LISTA DE FIGURAS
FIGURA-1 Imagem de Nina dentro de uma sala a
observar a estátua
FIGURA-2 Imagem de Nina transformada
FIGURA-3 Imagem da sala de treinos com vários
bailarinos
FIGURA-4 Imagem de Nina no camarim da campainha
de bale com as suas colegas
FIGURA-5 Imagem de Nina dentro do quarto
deitada na cama
FIGURA-6 Imagem do contraste do cisne negro e
cisne branco
FIGURA-7 Imagem do contraste do cisne negro e
cisne branco
FIGURA-8 Imagem do contraste do cisne negro e
cisne branco
FIGURA-9 Imagem do contraste do cisne negro e
cisne branco
RESUMO
O presente trabalho tem como objectivo
central falar da importância dos aspectos técnicos durante a produção do filme
Cisne Negro, visto que estes elementos são muito importantes, olhando para
filme conseguimos perceber os efeitos visuais e sonoros desses elementos como: a
troca de vários planos de um plano aberta para um plano fechado, a combinação
das cores do mais escuro para o mais claro, o uso de muitos espelhos, os
cenários vastos em tons cinzento e preto conseguia-se perceber durante o filme
a performance dos actores como eles eram influenciados pela dança, eram climas
muito tenso, carga dramática era muito pesada conseguia-se perceber a solidão,
a angústia das bailarinas, a protagonista no meio de uma multidão era como se
estivesse sozinha era tanta solidão que quase que nem se reconhecer-se.
Olhando para o
filme ele levanta-nos varias temáticas como a questões psicológica da protagonista
era uma pessoa que mesmo estando no meio de varias pessoas ela sentia-se muito
triste, receosa e com ares de alguma preocupação. Consumida pela dança que por
fim começou a ter iluminações, como: Cruzava-se as vezes com pessoas com
imagens semelhante a dela, olhava-se para o espelho via-se diferente, os dedos
dela ficavam todos colados, os olhos a vermelhados, a encostas ficavam com
feridas varias espinhas, tudo que lhe aparecia na frente lhe perturbava, quer
dizer, chegou uma altura que nem a sua própria Mãe que era a única pessoa que
no qual ela conseguia desabafar lhe queria ouvir, passou agir de forma brutal
ate o ponto dela expulsar a sua própria Mãe e no final acabou vendendo a sua
própria alma.
No decorrer
dessa análise, foi possível perceber a existência dos aspectos técnicos desde a
iluminação, o cenário e os planos, durante
o filme. Por fim, a partir do estudo mais pormenorizado destes três elementos
técnicos em análise procuramos debater a importância da participação de vários
críticos de Cinema que fizeram a análise desse filme.
Palavras
Chave:
Iluminação, Cenário, Planos.
SUMÁRIO
sumário……………………………………………………………………………….……...….IX
INTRODUÇÃO
CAPITULO I - A HISTÓRIA DO CINEMA
A aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projectavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetas. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projecção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objectos externos.
1.1 - A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA.
1.2 - CONCEITOS LINGUAGUEM CINEMATOGRAFICA
1.2.1 - A iluminação
1.2.1.1 - A natureza da luz
1.2.1.2 - A importância da iluminação
1.2.1.3 - A iluminação dura
1.2.1.4 - A iluminação suave
1.2.2 - Planos
1.2.2.1 - O Plano geral
1.2.2.2 - Plano de conjunto
1.2.2.3 - Plano médio
1.2.2.4 Close up
1.2.2.5 - Planos em movimentos
1.2.2.6 - Enquadramento
1.2.3 - O Cenário
CAPITULO II – A CONSTRUÇÃO E REALIZAÇÃO DE UM FILME
2.1 - ROTERISTA
2.1.1 - Director
2.1.2 - Director de fotografia
2.1.3 - Produtor
2.2 - ANALISAR FÍLMICA
CAPITULO III - A HISTORIA DO FILME O CISNE NEGRO
3.1- ANÁLISE DO FILME O CISNE NEGRO
3.2 - ANALOGIA CISNE NEGRO E CISNE BRANCO
3.3 - ASPECTOS TECNICOS
CONCLUSÃO
REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO
APЀNDECE
GLOSSÁRIO
FICHA TÉCNICA
4 de Fevereiro no Brasil de 2011
3 de Fevereiro em Portugal 2011
LISTA DE FIFURAS………………………………………………………………………..…VII
resumo………………………………………………………………………………..…...…...VIII
INTRODUÇÃO
CAPITULO I - A HISTÓRIA DO CINEMA
1.1 - A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA.
1.2 - CONCEITOS LINGUAGUEM CINEMATOGRAFICA
1.2.1 - A iluminação
1.2.1.1 - A
natureza da luz
1.2.1.2 - A
importância da iluminação
1.2.1.3 - A
iluminação dura
1.2.1.4 - A
iluminação suave
1.2.2 - Planos
1.2.2.1 - O
Plano Geral
1.2.2.2 -
Plano de Conjunto
1.2.2.3 -
Plano Médio
1.2.2.4 Close
Up
1.2.2.5 - Planos em Movimentos
1.2.2.6 -
Enquadramento
1.2.3 - O Cenário
CAPITULO II –
A CONSTRUÇÃO E REALIZAÇÃO DE UM FILME
2.1 - ROTERISTA
2.1.1 - Director
2.1.2 - Director de Fotografia
2.1.3 - Produtor
2.2 - ANALISAR
FÍLMICA
CAPITULO III -
A HISTORIA DO FILME O CISNE NEGRO
3.1- ANÁLISE
DO FILME O CISNE NEGRO
3.2 - ANALOGIA
CISNE NEGRO E CISNE BRANCO
3.3 - ASPECTOS
TECNICOS
CONCLUSÃO
REFERENCIAL
BIBLIOGRAFICO
APЀNDECE
GLOSSÁRIO
FICHA TÉCNICA
Sabe-se que a muitos anos a arte cinematográfica ocupou um
importante lugar na produção cultural mundial. O sector representa
significativa participação na economia de alguns países, como nos Estados
Unidos, e é fundamental para a manutenção cultural de outros como na Índia,
contrariando as críticas mais radicais da Escola de Frankfurt que acreditava
numa destruição da cultura e das personalidades de um povo através dos meios de
comunicação de massa, inclusive o cinema.
Partindo dos
dados acima, esta pesquisa torna-se essencial para a discussão sobre a trajectória
desta arte contemporânea e brilhante, pretendemos analisar elementos técnicos
usados no filme o Cisne Negro com intenção de compreender e entender melhor de
que forma alguns elementos técnicos são importantes numa obra cinematográfica e
como eles são explorados no mundo do cinema. Com o intuito de conferir um
melhor meio de exposição das ideias o trabalho está dividido em dois capítulos
que são:
¾ O
primeiro capítulo refere-se a uma pequena abordagem a história do Cinema,
Linguagem cinematográfica, e conceitos cinematográficos, como Iluminação a
Natureza Importância, os Planos, e o Cenário.
¾ No
segundo capítulo refere-se A importância de alguns profissionais para a
construção e realização de um filme com: Roteirista, Director, Director de
Fotografia, Produtor, Técnico de efeitos especiais, Técnico de Som, Operador de
Câmara, e saber de como devemos analisar um filme
¾ O
terceiro capítulo vamos propriamente ao foco principal do nosso trabalho falar
da Historia do filme, Analise dos aspectos técnicos do filme o Cisne Negro, e
uma analogia sobre o Cisne Negro e o Cisne Branco.
PROBLEMATIZAÇÃO
Sabe-se que o problema é o ponto de partida para qualquer
trabalho científico sendo assim o projecto de pesquisa levanta uma ou varias
questões ligadas ao tema, Neste estudo onde o objecto é elaborar questões
voltadas para Analise dos aspectos técnicos do filme o Cisne Negro apresenta os
seguintes problemas.
¾
De que modo os aspectos técnicos como a
Iluminação, os Planos, e o Cenário contribuíram na produção do filme?
¾
Qual é a função dos aspectos
técnicos no filme o Cisne Negro?
HIPÓTESE
A
hipótese é conceituada pela pesquisa como sendo uma suposição que serve para
responder a pergunta levantada ao problema. Sendo assim para elaboração deste
trabalho levantemos as seguintes hipóteses.
¾
Olhando para o filme o Cisne Negro podemos
verificar como estes aspectos técnicos contribuíram na produção do filme visto
que, é em função deles que conseguimos olhar pela beleza e estética do filme
através dos efeitos visuais e sonoros, a troca de vários planos, os cenários
todos bem iluminados e outros escuros com uma carga dramática muito pesada. em
algumas cenas conseguia-se perceber a tristezas dos personagens a envolvência
que tinham pelo balé o resultados do trabalho de todos esses elementos foi o fruto do produto final do filme.
¾
Embora o filme o Cisne Negro
levanta varias temáticas, os aspectos técnicos cumpriram com as suas funções no
caso do cenário o filme mostra-nos vários tipos de cenários, quase todos eles
eram em salas muito vastas com clima tenso em tons cinzentos e pretos cores
muito triste cobertos de vários espelhos, iluminação branca em alguns locais
parecia cinzento tinha sempre uma parte clara e a outra mais escura, já os
planos usava-se planos muitos apertos e outros mais fechado como o plano
detalhe para mostrar as mutações que cresciam na protagonista principal, a
angustia dos personagens a tristeza a solidão, não podemos nos esquecer que é
em função destes aspectos técnicos que o filme tem a temática que tem.
JUSTIFICATIVA
Com esta pesquisa pretendemos saber da
importância dos aspectos técnicos na produção de um filme, saber como é feita a
iluminação de um filme, porque que em algumas cenas a iluminação tem que ser
dura e em outras suaves, o significado de cada planos e cenários. Obter mais
conhecimento de como podemos analisar um filme e os seus aspectos técnicos.
Olhando para esta situação a nossa
pesquisa achou melhor fazer uma investigação com relação a este tema que é de
interesse geral por ser uma situação que pode dar avanço ao nosso ensino como
também poderá ser um recuo se se não criar condições necessárias para o devido
enquadramento. Bem como poderá beneficiar a comunidade cientifica e académica
especialmente aos estudantes de cinema e televisão do Instituto Metropolitano
de Angola e não só.
OBJECTIVOS
Sabe-se que o objectivo é definido
em função da quilo que se pretende atingir com a pesquisa que se quer
desenvolver. Para este estudo, os objectivos são:
Geral.
¾ Explicar a importância de como é produzido um
filme e quais os técnicos envolvidos na sua produção cinematográfica.
¾ Específicos.
¾ Verificar
como foram usados os aspectos técnicos desde a iluminação, os planos, cenário
no filme Cisne Negro.
¾ Apresentar
os motivos que os aspectos técnicos deram durante o processo cinematográfico na
realização do Filme o Cisne Negro.
¾ Verificar
a eficiência da produção do filme o Cisne Negro.
METODOLOGIA
Sabe-se
que a metodologia Cientifica é conceituada como sendo o caminho que o
pesquisador deve percorrer para atingir os objectivos da pesquisa. Para este
trabalho fizemos dois tipos de Pesquisas: Exploratória e Bibliográfica:
¾ Exploratório
permite uma maior familiaridade entre o pesquisador e o tema pesquisado. Obter
uma nova percepção a seu respeito, descobrindo assim ideias em relação ao
objecto de estudo.
¾ Bibliográfica
é realizada a partir de levantamentos de matérias com dados já analisado e
publicados por meios escritos e electrónicos, abrange a leitura analise e
interpretação de livros, periódicos, documentos, mapas e imagens.
Em 1890, Edison
projecta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se Black Maria
considerando o primeiro filme da história do cinema. Ѐ a partir do
aperfeiçoamento do cinemascópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos
Louis e August Lumiere, no final do século XIX, em 1895, na franca. Na primeira
metade deste século a fotografia já havia sido inventada em 1989.O cinematógrafo
era ao mesmo tempo o filmador, copiador e projector, e foi considerado o
primeiro aparelho realmente qualificado de cinema.
Para se chegar à projecção cinematográfica actual, muitos
processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da
humanidade a necessidade de registar movimentos através de pinturas e desenhos
nas paredes.
Durante um
século de cinema, grandes nomes e até mesmo figuras anónimas trouxeram
inovações tecnológicas e estilísticas à arte da imagem em movimento. Essas
inovações fizeram a arte cinematográfica adquirir uma linguagem própria
afastando-se do mero registo ou da linguagem teatral das primeiras ficções.
Um dos elementos
relacionados às inovações técnicas da indústria do cinema é a iluminação, seja
a natural, sob os efeitos que governam o clima, seja a artificial, que ano após
ano se sofistica com novos equipamentos ou novos sistemas, como o digital, que
advém da computação gráfica, que revolucionou o cinema ao “criar” o real ou o surreal a
partir do virtual, “simulando” a
iluminação natural e a iluminação artificial.
Quando
falamos de linguagem cinematográfica temos que ter em conta aos aspectos
técnicos desde os planos, os movimentos, os efeitos visuais, a a fotografia, o cenário,
o som a iluminação, o enquadramento e muitos mais, são elementos muito
importantes durante a produção cinematográfica, seja em cinema ou na televisão,
não podemos deixar de fazer referência em primeiro lugar, a um conjunto de
sinais empregues em uma forma de comunicação.
A
linguagem cinematográfica nasce com a possibilidade de mudança instantânea do
ponto de vista do espectador, graças ao corte. à variedade de lentes, em suma, ao
dinamismo natural da expressão cinematográfica . Essa nova gramática da imagem,
foi o primeiro fundamento estético do cinema. MACIEL, Luís Carlos (2009, p124).
Ainda
MACIEL, Luís Carlos (2009) A primeira nova possibilidade, em face do
espectáculo existentes ate a invenção da fotografia animada, é a de que o
espectador pode acompanhar os acontecimentos exibidos de diferentes pontos de
vista. No teatro, o ponto de vista do espectador é estático, quem senta no
fundo do teatro vê tudo de longe, em plano geral, quem senta na primeira fila
vê tudo em primeiro plano e, na maior dos casos, em permanente contre-plog
e,
quem senta lá em cima no balcão, ao contrário, vê tudo em plogée. A distância
ou a proximidade do espectador em relação ao espectáculo não pode ser usada
como elemento expressivo do teatro. Mas em cinema pode, os diferentes planos
cinematográfico: plano geral, plano médio, primeiro plano, plano americano e o
close, criam o novo recurso expressivo da distancia entre acção e o publico,
obrigando-o a vê-la, ao mesmo tempo, não só de perto ou de longe, como de cima
para baixo, e até de um ponto de vista estético ou dinâmico, com o uso de
panorâmica, travelling, lentes zoom.

Mas
a possibilidade de manipular esses diferentes pontos de vista num discurso
visual expressivo, através da montagem ou edição, praticamente fundou uma estética
especificamente cinematográfica, ainda nos primórdios do cinema mudo.
Para
Jack Lemmon em seu livro intitular A linguagem cinematográfica no capítulo II
entendemos por linguagem cinematográficas os termos técnicos usados pelos que
trabalham em cinema e televisão, de forma que possa obter uma uniformidade de
comunicação. Infelizmente, não existe uma padronização definitiva para os
diversos termos. Algumas vezes, um determinado nome para um plano pode ter um
outro nome em pais e lugares diferentes.
A dissertação a luz no cinema tem por objectivo
analisar as diferentes técnicas de iluminação e as suas influências narrativas
e estilísticas na arte cinematográfica.
A luz é a substância do filme porque no cinema significa ideologia, sentimento,
cor, tom, profundidade, atmosfera e narrativa. A luz é o primeiro dos efeitos
especiais, considerados como artifício, como encantamento, e maravilhoso. A luz
consegue acrescentar, reduzir, exaltar, tornar aceitável o fantástico, o sonho
e ao contrário consegue ainda tornar o fantástico o real, transformando em
miragem a rotina, acrescentando transparência, sugerindo tensão e vibrações. A
luz pode também esvaziar um rosto ou lhe dá brilho.
A iluminação cinematográfica não só
permitiu a exposição, como também aumentou o efeito dramático de filmes de
ficção na tela. Isso foi consequência do trabalho fotográfico referente à luz e
com a introdução de técnicas mais precisas para controlá-la. Aprimorando um
princípio visual e emocional no qual o director construía o filme através de
técnicas específicas e dramaticamente poderosas de iluminação, a evolução da
fotografia fez com que essa deixasse de desempenhar um papel puramente físico, em
que se limitava a fornecer luz suficiente sobre os actores para permitir a
filmagem, passando a integrar a estética e a narrativa cinematográfica através
de meios artísticos e dramáticos.
No inicio, o
fotografo tinha como função controlar a luz através de cortinas e clarabóias
operando uma câmara estática. A iluminação artificial veio como uma grande
proposta, que tinha por objectivo obter uma luz plana, difundida por todo o
set, propiciando um estilo de iluminação mais suave. Porem, a luz era ainda empregue
somente para alcançar fins especificamente decorativos com insuficientes
equipamentos de iluminação e capitais disponíveis. O set, era preenchido com
uma iluminação nada criativa, era preciso estabelecer no set, uma certa
padronização na qualidade de luz para garantir a exposição adequada, mas não
havia a preocupação com sua utilização dramática e as sobre impressões. Quando
os efeitos de iluminação sobressaiam na fotografia, isso era considerado um
erro técnico.[1]
Da natureza da
luz se pode falar de dois pontos diferentes, do reflector que é de onde ela sai
e depois da sombra, que é de onde ela chega. Falar da sombra não tem problema,
ela é dura ou difusa. A sombra dura, bem desenhada, e o resultado da luz de um
reflector de luz directa, dura já o reflector de luz indirecta, difusa, não faz
sombra nem uma, ou quase nem uma. Na verdade só se deveria falar da luz como
ela sai de dentro do reflector e não do efeito que ela causar[2].
A iluminação é
importante para transmitir a emoção ao espectador ela a acrescenta humor, clima
e dramaticidade da cena, um ambiente bem iluminação passa alegria, uma cena a
meia luz é mas intimista, uma rua escura transmite perigo. A iluminação ajuda a
separar os planos, da profundidade a cena a textura revela o carácter de um
personagem
Uma luz dura
produz sombras bem marcadas entre a parte clara e escura é chamada de
direccional por ter seus fixes luminosos em uma mesma direcção nas gravações
externas é usada para manter a luz do dia dispor sendo o movimento do sol é
bastante utilizada também em estúdio na iluminação Geral do ambiente, em
cenários e em shows.
A iluminação
suave é que produz sombras desfocadas com mínima demarcação entre a areia
lumiada e não iluminada, a luz suave é difusa e não direccional, com os raios
luminosos propagando-se em várias direcções o grau máximo de difusão é
conseguido quando a luz é rebatida de maneira indirecta sobre o assunto.
Para falarmos
sobre planos temos que partir do seu conceito, os planos são como uma imagem
entre dois cortes, ou seja, é o tempo de duração de ligar e desligar a câmara
cada vez. Geralmente o Realizador é o responsável por estes planos e usa-os
para descrever como o filme será realizado. No filme em análise podemos
observar vários tipos de planos desde o plano Americano, o grande plano, o
plano geral, o plano detalhe, o close up,
plano médio, plano de conjunto entre muitos outros.
O plano geral
é o plano mais aberto e abrangente possível. A sua principal característica é
passar ao espectador referências geográficas. Por exemplo, imagens de uma
praia, montanhas ou desertos pois são imagens captadas em longas distâncias. No
filme Cisne Negro temos vários planos gerais. Um deles foi feito dentro de uma
sala vasta com pouca iluminação algumas partes pareciam mas escuras a carga
gramática dessa cena era muito pesada, o personagem encontra-se isolada
angustiada, como se esteve-se preocupada com alguma coisa, ela virava de um
lado para outro apenas a observar as imagens ou as esculturas que encontrava-se
nas paredes da aquela sala. E importante destacar que pela distância da câmara
para o objecto é impossível se reconhecer uma pessoa mas permite reconhecer a
existência de uma multidão de pessoas. Este plano é geralmente utilizado no
começo de uma sequência para passar ao espectador a referência do local onde
acontece a acção. Em filmes onde a história se desenrola em diferentes locais
do mundo, o plano geral é praticamente indispensável. A outra função deste
plano, para além de contribuir para a construção narrativa de um local, pode
também ser usado para ressaltar a dimensão de algo grande, como por exemplo, a
destruição ambiental de uma determinada região. Segue-se em apêndice na fg-1
cena-1
É o que
chamamos de um plano conceito. Este plano não está preso a uma referência
corporal mas sim a uma ideia que pretendemos passar. Este
plano permite identificar pessoas, a fachada de um prédio, um carro estacionado
em uma garagem deste que tenha sentido
do conjunto para narrativa do que no enquadramento corporal.
Este plano
capta a personagem da cintura para a cabeça, o espaço de fundo e assim
aumentamos a proporção da personagem no campo visual. Nós diminuímos
gradativamente o espaço em segundo plano e repassamos a sua atenção para a
personagem em primeiro plano.
É um plano que
vai do queixo até a testa. De todas as partes do corpo a que mais expressa
sentimentos, com certeza, é o rosto. Ocupando quase todo o campo visual da tela
da TV, o rosto faz com que o espectador dirija toda a sua atenção para o
sentimento do personagem, por isso o close
up também é conhecido como plano emotivo. Por esta razão este plano é muito
utilizado em teledramaturgia e em filmes românticos. Segue em apêndice na fig.2
cena-2
Travelling A
câmara inteira se desloca sobre uma plataforma , indo para frente ou para trás
,podendo fazer curvas. Esses movimentou-se sobre seu próprio eixo, para cima ou
para baixo ou da esquerda a direita a.[3]
Segundo
Gilles Deleuse, ele diz que o
enquadramento corresponde à determinação de um sistema relativamente fechado, que
compreende tudo o que esta presente na imagem: Cenários, personagens adereços,
acções, ainda para o Actor o ponto de vista que sobre este assunto desenvolve
num dos capítulos inicias que fala sobre imagem movimento diz que existiriam
duas espécies fundamentais de enquadramento, consoante a determinação dos
respectivos limites enquadramento matemático e dinâmicos. No primeiro caso, o
enquadramento seria uma operação que precederia a existência dos corpos e das
suas acções; No segundo caso o enquadramento seria determinado por eles[4].
A história da cenografia surgiu com
o teatro, nascido da necessidade dos homem de contar historias e criador da
arte colectiva que permite a transformação humana a cena. As comunidades
primitivas buscavam a comunicação com entidades da natureza através da música e
dança configurando rituais coreografados a fim de impressionar as forcas que
almejam, começaram a incorporar elementos aos quais eram atribuídos denominados
significados. Assim, o teatro se estabeleceu como comunicação entre o universo e
entre os homens, e a sua dinâmica visual foi estruturada pela cenografia.[5]
O
cinema cria a possibilidade de usar cenários reais e foi o ingrediente da
realidade que deu ao cinema a sua primeira plateia e a novidade de observarem
as coisas reais em movimento. KNIGLHT (1970) o palco é em essência, preparada
para simbolizar ou sugerir um lugar real. Cria ainda a possibilidade de efeitos
e se torna portanto mais autêntico. Steplhenson, (1969, p144)
Ainda
para KNIGLHT (1970) que na altura os espectadores reagiram à nova arte quando
as locomotivas travejavam pelos trilhos e as ondas ralavam em direcção a
câmara, pessoas nas primeiras filas saiam correndo.
No
inicio o descontentamento do actor para dentro ou fora do cenário é que
compunha o quadro, e não os movimentos da câmara, que geralmente não se movia.
Ela ficava no lugar do príncipe que com responde ao ponto de vista de um
espectador sentado mais ou menos no meio de uma sala de teatro que vem a cena
por inteira.
Também podemos dizer que o cenário é o
espaço real
ou virtual
onde a história se passa.
Um
cenário, a cena em grego:
skené,
ou a decoração em francês:
décor, é composto de elementos físicos ou virtuais que definem o espaço cénico,
bem como todos os objectos no seu interior, como cores,
texturas,
estilos,
mobiliário
e pequenos objectos, todos com a finalidade de caracterizar a personagem,
e tendo como base os perfis psicológicos e económicos determinados na sinopse
ou em um briefing.
O termo cenário ou cena que em grego
significa skené também e usado para
definir um elemento arquitectónico especifico dos antigo gregos localizado por
trás do proscénio e constituído de uma parede de alvenaria decorada com
estatuária, colunas e pórticos, simulando um edifício real. O Cisne Negro no
minuto 13’59 segundo a imagem de um cenário com paredes revestidas em blocos em
tons de cinzentas e vários quadros com imagens segue em apêndice na fig.3
Sabe -se que a indústria cinematográfica actual é um mercado
exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e
actrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e
internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de
trabalho no qual existem vários profissionais:
O roteirista é o que descreve a
história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos. Ou seja o
profissional que escreve roteiros seja para cinema, teatro ou em televisão.
Este profissional pode trabalhar por conta própria, ou sendo contratado por uma
empresa de audiovisual, a sua principal função é de adaptar e criar historias
ou sequências de acontecimentos para serem utilizados em cinema, teatro e em
televisão e em outras empresas especializadas em produções de audiovisuais, um
roteirista deve ter as seguintes características: perseverança, facilidades, comunicação,
interesse pelas interacções propiciadas pela natureza humana, flexibilidade,
senso critico, estético e artístico, ousadia, dinamismo, criatividade,
conhecimento artístico e literário, e a cima de tudo grade amor pela arte[6].
O director tem a função de
coordenar, directa indirectamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas
com o filme, da concepção à finalização, é o responsável por transformar um
roteiro literário em imagens cinematográficas[7]. Por tanto é
necessário uma grande equipe grande composta por diversos outros profissionais
cada uma com a sua função especifica e todos trabalhando em função que o
director pretende para o roteiro ele geralmente participa de todos preparativos
e panejamentos da selecção do elenco e de cada detalhe que será necessária para
a composição da obra, como por exemplo a trilha sonora os efeitos sonoros, os
figurinos e cenários, efeitos especiais entre outros, planeja as filmagens
juntamente com o produtor, criando assim um cronograma que será seguido por
ambos, dirige ensaios, actores, filmagens, quando estão finalizados o director
participa da conclusão técnica do filme ate que esteja completo e sem mais
alterações, é responsável pela parte criativa da obra.
Director de fotografia é
profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como
iluminar a cena, que lentes serem melhores para determinados ângulos, o tipo de
filme a ser rodado, entre outras atribuições, há quem seja o responsável pela
trilha sonora do filme, que é o compositor musical ele é quem fica responsável
por contribuir para o clima pretendido pelo Director[8].
Ele capta por meio da sua visão
estética, e sua originalidade e da sua interacção com a produção em curso as
tonalidades, luminosa, como serão filmadas ou fotografados as imagem oferecidos
ao potencial da objectiva e a energia inerente a cada cenário, ele também é
conhecido como fotografo é o técnico encarregado de traduzir o roteiro em forma
de imagens ,tanto para tela de cinema tanto para linguagem de vídeo é ele que cria uma face para a esfera
visual de um espectáculo ou de uma projecção ao vivo, assim é possível imaginar
que determinante é a sua contribuição na elaboração de uma produção pós o
director de fotografia retrata os instantes selecciona os lugares mais
aprofundados a cada cena ,evidencia o carácter
artístico de tos os planos da produção.
O produtor segue geralmente as
directrizes técnicas traçadas pelo director de fotografia, o qual ira
estabelecer o paradigma tecnológico e estético da imagem conforme as intenções
do director da obra em questão sua tarefa engloba também a escolha criteriosa, a
ratificação e o uso de material mais
aprofundado ,tais como o melhor câmara ,o negativo mais adequado quando
se trata de uma película cinematográfica ,a câmara de vídeo mais acertada na
eventualidade de um filme produzido em
bitola digital, as lentes ,os filtros que deveram ser usados a equipe de
iluminação a ser experimentada ,entre outras previdências, publicado por Ana Maria Santana, direcção da
fotografia
Produtor é a pessoa ou grupo de
pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando
patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve
toda equipe[9].
Ele é a figura que garante que todos estarão lá, no momento certo, quando são
necessários, no dia-a-dia de uma produção, ele aparece sempre a uma problema,
mas na verdade este profissional esta envolvido desde o inicio no período
inteiro da Pré a Pós produção geralmente ele é que cuida da[10]:
¾ A aceitação ou distribuição do filme
por uma produtora o estúdio
¾ Pesquisas metodológicas (Publico
alvo, aceitação, retorno, e financiamento esperado)
¾ Financiamento para produção
¾ Contratação do Roteirista para se
encaixe dentro do orçamento
¾ Contratação de directores,
roteiristas, actores, técnicos e outros membros da equipe
¾ Visão macro de locações, figurino,
Sets.
¾ Organização de fornecedores e
serviços, alimentação, acomodação, material técnico, objectos de cena e
cenários.
¾ A provação do cronograma da pré -
produção, filmagem, edição, pós produção.
¾ Realização de acordos de marketing.
¾ Adicionamento para acordos de
marketing, divulgação, publicidade e propagandas.
¾ A juntar a visão dos directores às
necessidades do estúdio
¾ Lidar com problemas do dia
Há também uma equipe de técnicos
especialista que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que
são: técnico de efeitos especiais cuja a tarefa é realizar efeitos visuais e
sonoros ás cenas já filmadas, inclusive utilizado inserção de efeitos
posteriores por computador, técnico de Som, que cuida dos diferentes microfones
durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue
essencial. O operador de câmara que fica responsável por focar os ângulos
solicitados pelo Director ou orientador por um mapa organizado pelo próprio
Director, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora,
entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme.
Outros profissionais como: coreógrafos, figurinistas e maquinadores são
essenciais em determinadas produções. Professor:
Lindomar.2000,p4;
Antes de
entrarmos propriamente na análise do filme devemos saber da obra estudada e
proceder ao estudo inteiro da obra decompondo principalmente os elementos de
representação sócio histórico observável nela.
Quando nos
assistimos uma filme para analisar temos que tentar ignorar os actores e
diálogos por alguns minutos, prestar atenção as formas e cores da paisagem,
conjuntos e fantasias todos devem estar a trabalhar juntos para criar um
ambiente específico ou de humor. o uso da luz e a escuridão poderão ser muito
importantes assim como outros efeitos atmosférico ,como sombra e nevoeiro. em
um bom filme as informações devem reforçar o fundo da cena ,mas não se
submergir. Quando fotografia não é bem feita, o publico poderá inadvertidamente
focar na decoração de uma parede ou num carro anacrónico em segundo plano ao
analisar um filme pergunta-se o cenário e o plano de fundo adicionam mais à
historia ou te distraem, devemos prestar bem atenção ao que os outros
personagens estão a fazer quando não são parte da acção principal. Por Afonso
Almeida, Filmes e Dramaturgia.
Devemos
estabelecer elos entre esses elementos isolados compreende como estes se
associam e se tornam cúmplices para fazer surgir um todo significante assumida
pela analista ,é uma espécie de ficção ,enquanto a realização continua sendo
uma realidade. A linguagem e cinema, para Cristian
Metz (ano) um analista de filmes deve
observar estudar investigar como apresenta, em diversos filmes, um certo tipo
de código cinematográfico, este código é um determinado procedimento técnico
traduzível numa configuração imagética
no filme.
Segundo Jacques Aumont (ano)
o objectivo da análise é apreciar melhor a obra e compreende-la melhor. Ele
apresenta-nos alguns métodos de como analisar como: análise textual que
fundamenta os seus significados em estrutura
narrativa, análise narratológica em dados visuais e sonoros, análise
icónica que produz um efeito particular no espectador e por ultimo análise
psicanalítica que geralmente estes tipos de obra deve também ser encarada na
história das formas, dos estilos e da evolução.
Ainda para o
autor quando se produz uma ou várias das
seguintes formas de comentários crítico temos que ter em conta a descrição
estruturação e a atribuição. Ele diz que o objecto de análise é sempre o de
chegar a uma explicação da obra analisada, ou seja, a compreensão de algumas
das suas razões da arte. Assim ela é tanto obra do crítico atento à
fundamentação do seu julgamento, como do teórico empenhando em elaborar um
momento empírico dos seu trabalho conceptual mas pode construir também uma
actividade autónoma paralela à crítica mas sem carácter avaliativo desta.
O
filme Cisne Negro teve a sua estreia 2010
sob brilhante a realização de Darren
Aronofsky. O enredo gira em torno da história de uma jovem bailarina que
vive exaustivamente para o bale até ao ponto de ver-se envolvida um conflito
interno entre sua conturbada mente e a
obsessão em querer ser sempre bem sucedida acabando por destruir sua sanidade.
Quando no espectáculo do Cisne Branco Nina se mata com pedaço de espelho, na
verdade ela esta representado a morte do Ego, a sua libertação .
No inicio do
filme analisamos que todas o resto passa
se na mente de Nina um padrão mental que reflectia todos os demónios internos
todas as cenas foram vividas em sua mente. A liberdade que ela gostaria de ter
e ser, a expressão dos desejos ocultos a coragem o outro lado dela, o seu
inconsciente que fere, causa insegurança, ciúmes, competição, comparação,
luxúria, a vaidade, paixão, a forca sexual, a quebra de padrões a alegria uma
alma livre de preconceitos. Os conflitos e ao mesmo tempo identificação com
amiga, a dificuldade de ver em si mesma tudo que lhe incomodava na outra, tudo
aquilo não passava de uma mistura de amor e ódio
Ao longo do filme podemos constatar às
inúteis tentativas da filha de se rebelar contra a mãe. Nina tem crise de vómitos
como tentativa de expulsar a invasão deste outro materno que já amamentou mas
vê-se mais uma vez obrigada a comer o bolo que a mãe comprou, para comemorar a
notícia de que a Nina foi escolhida para representar a protagonista na peça
teatral Ao lado dos Cisnes.
De acordo com Darren Aronofsky, Cisne Negro segue a tímida bailarina Nina em sua
trajectória para o sucesso no exigente mundo do bale profissional. Cisne
Negro pode ser considerado um complemento para o filme anterior do
director, O Lutador, que também descreve as lutas de um homem
problemático que trabalha em um campo menos conhecido das artes de
espectáculos: a luta livre profissional. Embora ambos os filmes explorem temas
similares por exemplo, os autos sacrifício para realizar a melhor apresentação,
o mundo em que Nina se desenvolve e os obstáculos que ela precisa enfrentar são
diametralmente opostos aos de O Lutador. Randy Robinson é um sujeito da
classe trabalhadora que vive em uma cidade operária e que precisa lidar com a
dor física causada por seu estilo de vida típico de um trabalhador de colarinho
azul. Por outro lado, Nina actua no mundo refinado do bale e suas lutas são
psicológicas, emocionais e até espirituais.
O Cisne Negro é a mascara da busca
pela perfeição o medo de errar, a auto punição, o lado reprimido do ser, o
controle da raiva escondida e inconsciente desejos abafados pelos julgamentos
de certo e errado o grito calado e a negação. Já Cisne Negro é a sombra o lado
negro oculto por uma meiguice impor, hermeticidade, a loucura, o dialogo
inteiro, os desejos mais profundos, os segredos, luxúrias, a vontade de
expressar tudo que não permitido pelo super ego.
Podemos olhar para cena onde ela
quebra o espelho e supostamente mata amiga ela esta matando sua negação,
escolher do que é seu reconhecendo em si tudo o que amiga representa. no mesmo
instante em que a quebra de espelhos ,nina abraçou seu lado escuro aceitando
acolhendo e tornando-se inteira incorporar o Cisne Negro dentro de si com tudo
que lhe pertencia .a raiva se transforma em forca, o ciúme em segurança a alma
se torna livre para dançar e expressar em sua plenitude o ser que torna uma.
Da pequena bailarina se levanta,
como uma Fénix, ( uma espécie rara
semelhante a águia que vivia quinhentos anos morria queimada e renascia das
próprias cinzas),
O Cisne Negro é a força artisticamente brilhante, porém espiritualmente
destrutiva que Tomás quer ver nascer em Nina. Ele obviamente conhece os poderes
devastadores. Para se tornar um Cisne Negro, Nina precisa ser capaz de
estar um pouco mais à vontade com o sexo e até mesmo apreciá-lo. Assim, Tomás
lhe dá uma lição de casa. Ela precisará se tocar para a sumira a outra identidade.
Disposta para fazer qualquer coisa para se tornar uma melhor bailarina, Nina
tenta se masturbar mas sua mãe a bloqueia. Portanto, o prazer sexual se torna
uma forma de emancipação do controle de sua mãe e sua iniciação na Liga dos
Grandes. Segue-se em apêndice na fg 6,7,8,9.cena 5,7,8,9.
Jack Lemmon, autor do livro Linguagem cinematográfico, no capítulo
II fala sobre a linguagem cinematográfica definindo os aspectos técnicos como
sendo a descrição de todos os elementos necessários para a realização de cena
do guião técnico.
Na cena-1 no minuto 08‘54 o filme
mostra-nos alguns aspectos técnico, com uma iluminação dura, um cenário vastos
dentro de uma sala treino em um plano geral, como podemos observar a intenção
do realizador em causar impacto aos Teles espectadores, visto que é um filme
com uma a carga dramática muito pesada que envolve questões psicológicas. é
necessário saber que pela temática deste filme, para a construção da narrativa
desta cena no filme, foi necessário usar
vários objectos de cénicos ,como as combinações de cores do preto para o cinzento, a caracterização dos
próprios personagens com rosto de solidão , tristeza ,angustiados todos
envolvidos pela dança. Os cortinados em
tons de cinzentos e preto com cadeiras algumas pessoas na plateia, o figurino
das bailarinas eram em tons cinzentos e pretos. Nina é a única que se veste
toda de rosa reforçando sua imagem de delicadeza é ingenuidade em um lugar
muito mais a agressivo e adulto que cabe a ela, clima bastante tenso. Segue-se
em apêndice na figura -3
Nesta cena -2 no minuto 03’33, o
filme mostra-nos imagens de aspectos já acima referido dentro do camarim uma
das partes mais iluminadas do filme com ambiente mais iluminado parecia tudo
perfeito, cenário coberto vários, espelhos espalhados em tudo quanto era canto
consegue-se ver o contraste das cores o reflexo dos espelhos, as roupas dos
figurinos tinham sempre as mesmas cores. Mesmo o cenário ter esses objectos
cénicos todos para a descrição dessa cena mais olha para o filme a cena mostra
uma carga dramática muito forte. O plano já era mais fechado como o detalhe que
podemos observar o rosto das personagens com um olhar bastante tenso ao mesmo
tempo sofredor, elusivo a Nina era a única que mesmo estando no meio de varias
pessoas, sentia-se muito insegura e sozinha. Era o primeiro lugar onde Nina
tinha privacidade distante da sua mãe e de olhares estranhos e o local a onde
ela consegue ser ela mesma e onde ocorre sua transformação e principalmente o
seu lado sombrio. Segue-se em apêndice na figura -4
Nesta
cena-3 no minuto 18’34
o filme ilustra outro aspecto técnico cenário no quarto em um plano geral,
reflecte sua realidade infantil de Nina era todo cor de rosa, com papel de
parede de borboletas, roupas de cama em estampas femininas, bichinhos de
peluche , móveis com designer infantil e até caixinha de música para dormir, a
iluminação era dura ao mesmo tempo suave
tudo parecia muito bonito olhando
para esta cena no filme mostra que no meio desse mundo maravilhosa a uma
escuridão em volta olhando para o
personagem conseguimos o clima tenso que existe nessa cena ,como a solidão, a
tristeza, o medo os espelhos espalhados em alguns sítios do quarto , imagens de
bonecos estranhos e uma lugar em Nina consegue ver o seu outro lado. Segue-se
em apêndice na fg-5
Desde o percurso da minha formação académica
em relação a industria cinematográfico despertou me, um certo interesse em
saber da grande arte magica que a sétima arte faz. Sendo assim, com este
trabalho pretende-se abordar questões relacionadas aos aspectos técnicos
cinematográfico, de um determinado filme.
Mais adiante, abordaremos ainda os
set’s a maior parte da gravações foram feitas a luz no periodo de nurno e outras no perido
noturno , era feitas em locais fechados como no corredor, no quarto de Nina, na
sala de estar da casa, no camarin, na sala dos ensaios, dentro de uma auto
carro, no bar, na descoteca entre
outros. Usavace cores como o breto ,o
cinza que representa tristeza ,o uso de varios espelhos a trilha sonora ,o jogo de planos a
fotogarafia .Esses elementos técnicos são todos inter- ligados,e indespensavéis durante a produção
Cinematográfica.
Por fim
destaquei a ligacao deles e espliquei detalhadamente a funcao de cada um no
filme o Cisne Negro.
ARNHEIM, Rodolfo. A
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profissões
www.explicatudo.com,profissoes
www.infoescola.comprofissoes,direcao
de fotografia
www.saocarlosoficial.com.br,2000
Titulo: Imagem
de Nina dentro de uma sala a observar a estatua.

Fig1- Fonte filme o Cisne Negro dia 1 de 1 de 201
Titulo:
Imagem de Nina transformada

Fig 2-Cena do
filme 1 de1 2013
Titulo: Imagem da se
uma sala vasta com varias pessoas

Fig 3-Cena do filme 2 de 2 de 2013
Titulo: Imagem de Nina
no Camarim com as suas colegas da companhia

Fig 4- Cena do Filme 3 de 21 de 2013
Titulo: imagem do
quarto de Nina ela deitada na cama .

Fig
5- Cena do filme 3 de 20 de 2013.
Titulo:
As Imagens do contraste do Cisne Negro e Cisne Branco




Fg 6,7,8,9 cenas do filme 4 de 5 de
2013
Adaptação - uma
noção difusa, pouco teórica, cuja principal objectivo e avaliar ou, nos
melhores casos, descrever e analisar os processos de transposição de um romance
para um argumento e depois para um filme.
Cinema - termo
proposto por Pier Paolo Pasolini para designar a unidade mínima da linguagem
cinematográfica “, definida como os diversos objectos reais que compõem o
plano.
Cenário - e o
quadro de uma acção, de uma narrativa, de uma representação técnica. Tem como
função situar a acção e criar o meio ambiente em que esta se desenrola.
Critica - e o
exercício que consiste em examinar uma obra para determinar o seu valor em
relação a um fim.
Campo - e a
porção de espaço tridimensional que e percebida em cada instante na imagem
fílmica.
Cinemascópio
novo sistema de filmagem em que o filme é projectado num quadro mais amplo
Drama o conjunto
do género teatral, por posição ao lirismo e à poesia.
Filme - o termo
inglês filme, que significa película.
Fénix - ave
fabulosa, única espécie semelhante a água: vivia quinhentos anos morria
queimada renascia das próprias cinzas.
Metamorfose
mudança de forma, ou transformação.
Nebuloso - (ô), adj.
Coberto de nuvens; enevoado. Obscuro, sombrio, Misterioso, triste, torvo, revolta.
Tortuoso (ó). Adj.
Que da voltas, sinuoso, torto. fig em que não a realidade nem fraqueza .
Travelling - deslocamento
da câmara em que permanece constante o ângulo entre o eixo óptico e a
trajectória do deslocamento, podendo o travelling
ser lateral, à frente, trás ou óptico – a zoom-em que a câmara não se aproxima
do objecto mas é este que cresce dentro da imagem.
Realização - Darren
Aronofsky
Produção - Scott
Franklim, Medavoy Arnold Messer e Brian
Oliveira.
Guião - Mark Heyman, Andres Heinz, John Mclaughlin
Elenco Original -
Natalia Portman, Vicente Cassel, Mila Kunis , Barbara Hershev e Winona Ryder
Género -
Suspanse e Drama
Idioma original - Inglês
Música - Clinte
Mansell, Pyotr Ilvich Tchaikovsky
Cinematografia -
Matthew Libatique
Edição - Andrew Weisblum
Estúdio - Cross Creek Pictures Phoenix
Distribuição
- Fox Searchlight Pictures
Lançamento - 3 de
Dezembro de 2010 nos Estados Unidos de America
Orçamento -
US$-13.000.000
Receita -
US$-315.826.903
HA
TECNICA
[1] Frederico
Fellini - Fazer um Filme – Ed II, Civilização Brasileira, 2000
[2] Edgar
Mouro - 50 Anos-luz Câmara e Acção - III ed. São Paulo. 2005
[3] LEMMON,
Jack - A linguagem cinematográfica - .
[4] GRILO, João Mário - As
lições do cinema, manual de filmologia – Ed Colibri, 1996
[5] www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2010-1/cenografia/cenograf
- - - Acesso
em: 28 Julho de 2013
[6] http://explicatudo.com/o-que-faz-um-roteirista#axzz2aYDlyDBi. Acesso em: 28 Julho de 2013
7 www.infoescola.com/profissoes/diretor-de-cinema/ - 23k - Acesso em: 28 Julho de 2013
[8] www.infoescola.com/profissoes/direcao-de-fotografia/
- 25k - - Acesso em: 28 Julho de 2013
[9] www.infoescola.com/profissoes/diretor-de-producao/ - 24k - Acesso
em: 28 Julho de 2013
[10]
xandrelima.blogspot.com/2009/01/o-que-faz-um-produtor-de-cin
– 216 - Acesso em: 28 Julho de 2013