Análise dos Aspectos Técnicos do filme Cisne Negro (Iluminação, Cenário e Planos)


LISTA DE FIGURAS

FIGURA-1 Imagem de Nina dentro de uma sala a observar a estátua
FIGURA-2 Imagem de Nina transformada                                                           
FIGURA-3 Imagem da sala de treinos com vários bailarinos
FIGURA-4 Imagem de Nina no camarim da campainha de bale com as suas colegas
FIGURA-5 Imagem de Nina dentro do quarto deitada na cama
FIGURA-6 Imagem do contraste do cisne negro e cisne branco
FIGURA-7 Imagem do contraste do cisne negro e cisne branco
FIGURA-8 Imagem do contraste do cisne negro e cisne branco
FIGURA-9 Imagem do contraste do cisne negro e cisne branco




















RESUMO

O presente trabalho tem como objectivo central falar da importância dos aspectos técnicos durante a produção do filme Cisne Negro, visto que estes elementos são muito importantes, olhando para filme conseguimos perceber os efeitos visuais e sonoros desses elementos como: a troca de vários planos de um plano aberta para um plano fechado, a combinação das cores do mais escuro para o mais claro, o uso de muitos espelhos, os cenários vastos em tons cinzento e preto conseguia-se perceber durante o filme a performance dos actores como eles eram influenciados pela dança, eram climas muito tenso, carga dramática era muito pesada conseguia-se perceber a solidão, a angústia das bailarinas, a protagonista no meio de uma multidão era como se estivesse sozinha era tanta solidão que quase que nem se reconhecer-se.
Olhando para o filme ele levanta-nos varias temáticas como a questões psicológica da protagonista era uma pessoa que mesmo estando no meio de varias pessoas ela sentia-se muito triste, receosa e com ares de alguma preocupação. Consumida pela dança que por fim começou a ter iluminações, como: Cruzava-se as vezes com pessoas com imagens semelhante a dela, olhava-se para o espelho via-se diferente, os dedos dela ficavam todos colados, os olhos a vermelhados, a encostas ficavam com feridas varias espinhas, tudo que lhe aparecia na frente lhe perturbava, quer dizer, chegou uma altura que nem a sua própria Mãe que era a única pessoa que no qual ela conseguia desabafar lhe queria ouvir, passou agir de forma brutal ate o ponto dela expulsar a sua própria Mãe e no final acabou vendendo a sua própria alma.  

No decorrer dessa análise, foi possível perceber a existência dos aspectos técnicos desde a iluminação, o cenário e os planos, durante o filme. Por fim, a partir do estudo mais pormenorizado destes três elementos técnicos em análise procuramos debater a importância da participação de vários críticos de Cinema que fizeram a análise desse filme.

Palavras Chave: Iluminação, Cenário, Planos.



SUMÁRIO

sumário……………………………………………………………………………….……...….IX
INTRODUÇÃO
CAPITULO I - A HISTÓRIA DO CINEMA
A aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projectavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetas. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projecção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objectos externos.
1.1 - A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA.
1.2 - CONCEITOS LINGUAGUEM CINEMATOGRAFICA
1.2.1   - A iluminação
1.2.1.1 - A natureza da luz
1.2.1.2 - A importância da iluminação
1.2.1.3 - A iluminação dura
1.2.1.4 - A iluminação suave
1.2.2  - Planos
 
1.2.2.1 - O Plano geral
1.2.2.2 - Plano de conjunto
1.2.2.3 - Plano médio
 
1.2.2.4 Close up
1.2.2.5  - Planos em movimentos
1.2.2.6 - Enquadramento
1.2.3 - O Cenário
CAPITULO II – A CONSTRUÇÃO E REALIZAÇÃO DE UM FILME
 
2.1 - ROTERISTA
2.1.1 -  Director
2.1.2 - Director de fotografia
2.1.3 - Produtor
2.2 - ANALISAR FÍLMICA
CAPITULO III - A HISTORIA  DO FILME O CISNE NEGRO
3.1- ANÁLISE DO FILME O CISNE NEGRO
3.2 - ANALOGIA CISNE NEGRO E CISNE BRANCO
3.3 - ASPECTOS TECNICOS
CONCLUSÃO
REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO
APЀNDECE
GLOSSÁRIO
FICHA TÉCNICA
                       4 de Fevereiro no Brasil de 2011
                       3 de Fevereiro em Portugal 2011



LISTA DE FIFURAS………………………………………………………………………..…VII
resumo………………………………………………………………………………..…...…...VIII
INTRODUÇÃO.. - 15 -
CAPITULO I - A HISTÓRIA DO CINEMA.. 21
1.1 - A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA. 22
1.2 - CONCEITOS LINGUAGUEM CINEMATOGRAFICA.. 23
1.2.1              - A iluminação. 23
1.2.1.1 - A natureza da luz. 24
1.2.1.2 - A importância da iluminação. 24
1.2.1.3 - A iluminação dura. 24
1.2.1.4 - A iluminação suave. 24
1.2.2 - Planos. 25
1.2.2.1 - O Plano Geral 25
1.2.2.2 - Plano de Conjunto. 26
1.2.2.3 - Plano Médio. 26
1.2.2.4 Close Up. 26
1.2.2.5  - Planos em Movimentos. 26
1.2.2.6 - Enquadramento. 27
1.2.3 - O Cenário. 27
CAPITULO II – A CONSTRUÇÃO E REALIZAÇÃO DE UM FILME.. 29
2.1 - ROTERISTA.. 29
2.1.1 -  Director 29
2.1.2 - Director de Fotografia. 30
2.1.3 - Produtor 31
2.2 - ANALISAR FÍLMICA.. 32
CAPITULO III - A HISTORIA  DO FILME O CISNE NEGRO.. 34
3.1- ANÁLISE DO FILME O CISNE NEGRO.. 34
3.2 - ANALOGIA CISNE NEGRO E CISNE BRANCO.. 35
3.3 - ASPECTOS TECNICOS. 36
CONCLUSÃO.. 38
REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO.. 39
APЀNDECE.. 40
GLOSSÁRIO.. 44
FICHA TÉCNICA.. 45



Sabe-se que a muitos anos a arte cinematográfica ocupou um importante lugar na produção cultural mundial. O sector representa significativa participação na economia de alguns países, como nos Estados Unidos, e é fundamental para a manutenção cultural de outros como na Índia, contrariando as críticas mais radicais da Escola de Frankfurt que acreditava numa destruição da cultura e das personalidades de um povo através dos meios de comunicação de massa, inclusive o cinema.
Partindo dos dados acima, esta pesquisa torna-se essencial para a discussão sobre a trajectória desta arte contemporânea e brilhante, pretendemos analisar elementos técnicos usados no filme o Cisne Negro com intenção de compreender e entender melhor de que forma alguns elementos técnicos são importantes numa obra cinematográfica e como eles são explorados no mundo do cinema. Com o intuito de conferir um melhor meio de exposição das ideias o trabalho está dividido em dois capítulos que são:
¾       O primeiro capítulo refere-se a uma pequena abordagem a história do Cinema, Linguagem cinematográfica, e conceitos cinematográficos, como Iluminação a Natureza Importância, os Planos, e o Cenário.
¾       No segundo capítulo refere-se A importância de alguns profissionais para a construção e realização de um filme com: Roteirista, Director, Director de Fotografia, Produtor, Técnico de efeitos especiais, Técnico de Som, Operador de Câmara, e saber de como devemos analisar um filme
¾       O terceiro capítulo vamos propriamente ao foco principal do nosso trabalho falar da Historia do filme, Analise dos aspectos técnicos do filme o Cisne Negro, e uma analogia sobre o Cisne Negro e o Cisne Branco.


PROBLEMATIZAÇÃO

Sabe-se que o problema é o ponto de partida para qualquer trabalho científico sendo assim o projecto de pesquisa levanta uma ou varias questões ligadas ao tema, Neste estudo onde o objecto é elaborar questões voltadas para Analise dos aspectos técnicos do filme o Cisne Negro apresenta os seguintes problemas.

¾    De que modo os aspectos técnicos como a Iluminação, os Planos, e o Cenário contribuíram na produção do filme?
¾    Qual é a função dos aspectos técnicos no filme o Cisne Negro?




















HIPÓTESE

A hipótese é conceituada pela pesquisa como sendo uma suposição que serve para responder a pergunta levantada ao problema. Sendo assim para elaboração deste trabalho levantemos as seguintes hipóteses.

¾   Olhando para o filme o Cisne Negro podemos verificar como estes aspectos técnicos contribuíram na produção do filme visto que, é em função deles que conseguimos olhar pela beleza e estética do filme através dos efeitos visuais e sonoros, a troca de vários planos, os cenários todos bem iluminados e outros escuros com uma carga dramática muito pesada. em algumas cenas conseguia-se perceber a tristezas dos personagens a envolvência que tinham pelo balé o resultados do trabalho de todos esses elementos  foi o fruto do produto final do filme.
¾  Embora o filme o Cisne Negro levanta varias temáticas, os aspectos técnicos cumpriram com as suas funções no caso do cenário o filme mostra-nos vários tipos de cenários, quase todos eles eram em salas muito vastas com clima tenso em tons cinzentos e pretos cores muito triste cobertos de vários espelhos, iluminação branca em alguns locais parecia cinzento tinha sempre uma parte clara e a outra mais escura, já os planos usava-se planos muitos apertos e outros mais fechado como o plano detalhe para mostrar as mutações que cresciam na protagonista principal, a angustia dos personagens a tristeza a solidão, não podemos nos esquecer que é em função destes aspectos técnicos que o filme tem a temática que tem.









JUSTIFICATIVA

Com esta pesquisa pretendemos saber da importância dos aspectos técnicos na produção de um filme, saber como é feita a iluminação de um filme, porque que em algumas cenas a iluminação tem que ser dura e em outras suaves, o significado de cada planos e cenários. Obter mais conhecimento de como podemos analisar um filme e os seus aspectos técnicos.
Olhando para esta situação a nossa pesquisa achou melhor fazer uma investigação com relação a este tema que é de interesse geral por ser uma situação que pode dar avanço ao nosso ensino como também poderá ser um recuo se se não criar condições necessárias para o devido enquadramento. Bem como poderá beneficiar a comunidade cientifica e académica especialmente aos estudantes de cinema e televisão do Instituto Metropolitano de Angola e não só.




















OBJECTIVOS

Sabe-se que o objectivo é definido em função da quilo que se pretende atingir com a pesquisa que se quer desenvolver. Para este estudo, os objectivos são:
 Geral.
¾     Explicar a importância de como é produzido um filme e quais os técnicos envolvidos na sua produção cinematográfica.
¾    Específicos.
¾    Verificar como foram usados os aspectos técnicos desde a iluminação, os planos, cenário no filme Cisne Negro.
¾    Apresentar os motivos que os aspectos técnicos deram durante o processo cinematográfico na realização do Filme o Cisne Negro.
¾    Verificar a eficiência da produção do filme o Cisne Negro.


















METODOLOGIA

Sabe-se que a metodologia Cientifica é conceituada como sendo o caminho que o pesquisador deve percorrer para atingir os objectivos da pesquisa. Para este trabalho fizemos dois tipos de Pesquisas: Exploratória e Bibliográfica:

¾       Exploratório permite uma maior familiaridade entre o pesquisador e o tema pesquisado. Obter uma nova percepção a seu respeito, descobrindo assim ideias em relação ao objecto de estudo.
¾       Bibliográfica é realizada a partir de levantamentos de matérias com dados já analisado e publicados por meios escritos e electrónicos, abrange a leitura analise e interpretação de livros, periódicos, documentos, mapas e imagens.  




















Em 1890, Edison projecta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se Black Maria considerando o primeiro filme da história do cinema. Ѐ a partir do aperfeiçoamento do cinemascópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e August Lumiere, no final do século XIX, em 1895, na franca. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada em 1989.O cinematógrafo era ao mesmo tempo o filmador, copiador e projector, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema.
Para se chegar à projecção cinematográfica actual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes.
Durante um século de cinema, grandes nomes e até mesmo figuras anónimas trouxeram inovações tecnológicas e estilísticas à arte da imagem em movimento. Essas inovações fizeram a arte cinematográfica adquirir uma linguagem própria afastando-se do mero registo ou da linguagem teatral das primeiras ficções.
Um dos elementos relacionados às inovações técnicas da indústria do cinema é a iluminação, seja a natural, sob os efeitos que governam o clima, seja a artificial, que ano após ano se sofistica com novos equipamentos ou novos sistemas, como o digital, que advém da computação gráfica, que revolucionou o cinema ao “criar” o real ou o surreal a partir do virtual, “simulando” a iluminação natural e a iluminação artificial.






Quando falamos de linguagem cinematográfica temos que ter em conta aos aspectos técnicos desde os planos, os movimentos, os efeitos visuais, a a fotografia, o cenário, o som a iluminação, o enquadramento e muitos mais, são elementos muito importantes durante a produção cinematográfica, seja em cinema ou na televisão, não podemos deixar de fazer referência em primeiro lugar, a um conjunto de sinais empregues em uma forma de comunicação.
A linguagem cinematográfica nasce com a possibilidade de mudança instantânea do ponto de vista do espectador, graças ao corte. à variedade de lentes, em suma, ao dinamismo natural da expressão cinematográfica . Essa nova gramática da imagem, foi o primeiro fundamento estético do cinema. MACIEL, Luís Carlos (2009, p124).
Ainda MACIEL, Luís Carlos (2009) A primeira nova possibilidade, em face do espectáculo existentes ate a invenção da fotografia animada, é a de que o espectador pode acompanhar os acontecimentos exibidos de diferentes pontos de vista. No teatro, o ponto de vista do espectador é estático, quem senta no fundo do teatro vê tudo de longe, em plano geral, quem senta na primeira fila vê tudo em primeiro plano e, na maior dos casos, em permanente contre-ploge, quem senta lá em cima no balcão, ao contrário, vê tudo em plogée. A distância ou a proximidade do espectador em relação ao espectáculo não pode ser usada como elemento expressivo do teatro. Mas em cinema pode, os diferentes planos cinematográfico: plano geral, plano médio, primeiro plano, plano americano e o close, criam o novo recurso expressivo da distancia entre acção e o publico, obrigando-o a vê-la, ao mesmo tempo, não só de perto ou de longe, como de cima para baixo, e até de um ponto de vista estético ou dinâmico, com o uso de panorâmica, travelling, lentes zoom.
Mas a possibilidade de manipular esses diferentes pontos de vista num discurso visual expressivo, através da montagem ou edição, praticamente fundou uma estética especificamente cinematográfica, ainda nos primórdios do cinema mudo.
Para Jack Lemmon em seu livro intitular A linguagem cinematográfica no capítulo II entendemos por linguagem cinematográficas os termos técnicos usados pelos que trabalham em cinema e televisão, de forma que possa obter uma uniformidade de comunicação. Infelizmente, não existe uma padronização definitiva para os diversos termos. Algumas vezes, um determinado nome para um plano pode ter um outro nome em pais e lugares diferentes.

A dissertação a luz no cinema tem por objectivo analisar as diferentes técnicas de iluminação e as suas influências narrativas e estilísticas na arte cinematográfica. A luz é a substância do filme porque no cinema significa ideologia, sentimento, cor, tom, profundidade, atmosfera e narrativa. A luz é o primeiro dos efeitos especiais, considerados como artifício, como encantamento, e maravilhoso. A luz consegue acrescentar, reduzir, exaltar, tornar aceitável o fantástico, o sonho e ao contrário consegue ainda tornar o fantástico o real, transformando em miragem a rotina, acrescentando transparência, sugerindo tensão e vibrações. A luz pode também esvaziar um rosto ou lhe dá brilho.
A iluminação cinematográfica não só permitiu a exposição, como também aumentou o efeito dramático de filmes de ficção na tela. Isso foi consequência do trabalho fotográfico referente à luz e com a introdução de técnicas mais precisas para controlá-la. Aprimorando um princípio visual e emocional no qual o director construía o filme através de técnicas específicas e dramaticamente poderosas de iluminação, a evolução da fotografia fez com que essa deixasse de desempenhar um papel puramente físico, em que se limitava a fornecer luz suficiente sobre os actores para permitir a filmagem, passando a integrar a estética e a narrativa cinematográfica através de meios artísticos e dramáticos.

No inicio, o fotografo tinha como função controlar a luz através de cortinas e clarabóias operando uma câmara estática. A iluminação artificial veio como uma grande proposta, que tinha por objectivo obter uma luz plana, difundida por todo o set, propiciando um estilo de iluminação mais suave. Porem, a luz era ainda empregue somente para alcançar fins especificamente decorativos com insuficientes equipamentos de iluminação e capitais disponíveis. O set, era preenchido com uma iluminação nada criativa, era preciso estabelecer no set, uma certa padronização na qualidade de luz para garantir a exposição adequada, mas não havia a preocupação com sua utilização dramática e as sobre impressões. Quando os efeitos de iluminação sobressaiam na fotografia, isso era considerado um erro técnico.[1]


Da natureza da luz se pode falar de dois pontos diferentes, do reflector que é de onde ela sai e depois da sombra, que é de onde ela chega. Falar da sombra não tem problema, ela é dura ou difusa. A sombra dura, bem desenhada, e o resultado da luz de um reflector de luz directa, dura já o reflector de luz indirecta, difusa, não faz sombra nem uma, ou quase nem uma. Na verdade só se deveria falar da luz como ela sai de dentro do reflector e não do efeito que ela causar[2]


A iluminação é importante para transmitir a emoção ao espectador ela a acrescenta humor, clima e dramaticidade da cena, um ambiente bem iluminação passa alegria, uma cena a meia luz é mas intimista, uma rua escura transmite perigo. A iluminação ajuda a separar os planos, da profundidade a cena a textura revela o carácter de um personagem

Uma luz dura produz sombras bem marcadas entre a parte clara e escura é chamada de direccional por ter seus fixes luminosos em uma mesma direcção nas gravações externas é usada para manter a luz do dia dispor sendo o movimento do sol é bastante utilizada também em estúdio na iluminação Geral do ambiente, em cenários e em shows.



A iluminação suave é que produz sombras desfocadas com mínima demarcação entre a areia lumiada e não iluminada, a luz suave é difusa e não direccional, com os raios luminosos propagando-se em várias direcções o grau máximo de difusão é conseguido quando a luz é rebatida de maneira indirecta sobre o assunto.


Para falarmos sobre planos temos que partir do seu conceito, os planos são como uma imagem entre dois cortes, ou seja, é o tempo de duração de ligar e desligar a câmara cada vez. Geralmente o Realizador é o responsável por estes planos e usa-os para descrever como o filme será realizado. No filme em análise podemos observar vários tipos de planos desde o plano Americano, o grande plano, o plano geral, o plano detalhe, o close up, plano médio, plano de conjunto entre muitos outros.

O plano geral é o plano mais aberto e abrangente possível. A sua principal característica é passar ao espectador referências geográficas. Por exemplo, imagens de uma praia, montanhas ou desertos pois são imagens captadas em longas distâncias. No filme Cisne Negro temos vários planos gerais. Um deles foi feito dentro de uma sala vasta com pouca iluminação algumas partes pareciam mas escuras a carga gramática dessa cena era muito pesada, o personagem encontra-se isolada angustiada, como se esteve-se preocupada com alguma coisa, ela virava de um lado para outro apenas a observar as imagens ou as esculturas que encontrava-se nas paredes da aquela sala. E importante destacar que pela distância da câmara para o objecto é impossível se reconhecer uma pessoa mas permite reconhecer a existência de uma multidão de pessoas. Este plano é geralmente utilizado no começo de uma sequência para passar ao espectador a referência do local onde acontece a acção. Em filmes onde a história se desenrola em diferentes locais do mundo, o plano geral é praticamente indispensável. A outra função deste plano, para além de contribuir para a construção narrativa de um local, pode também ser usado para ressaltar a dimensão de algo grande, como por exemplo, a destruição ambiental de uma determinada região. Segue-se em apêndice na fg-1 cena-1

        


É o que chamamos de um plano conceito. Este plano não está preso a uma referência corporal mas sim a uma ideia que pretendemos passar. Este plano permite identificar pessoas, a fachada de um prédio, um carro estacionado em uma garagem deste que tenha sentido do conjunto para narrativa do que no enquadramento corporal.
Este plano capta a personagem da cintura para a cabeça, o espaço de fundo e assim aumentamos a proporção da personagem no campo visual. Nós diminuímos gradativamente o espaço em segundo plano e repassamos a sua atenção para a personagem em primeiro plano.
É um plano que vai do queixo até a testa. De todas as partes do corpo a que mais expressa sentimentos, com certeza, é o rosto. Ocupando quase todo o campo visual da tela da TV, o rosto faz com que o espectador dirija toda a sua atenção para o sentimento do personagem, por isso o close up também é conhecido como plano emotivo. Por esta razão este plano é muito utilizado em teledramaturgia e em filmes românticos. Segue em apêndice na fig.2 cena-2



Travelling A câmara inteira se desloca sobre uma plataforma , indo para frente ou para trás ,podendo fazer curvas. Esses movimentou-se sobre seu próprio eixo, para cima ou para baixo ou da esquerda a direita a.[3]


        Segundo  Gilles Deleuse, ele diz que o enquadramento corresponde à determinação de um sistema relativamente fechado, que compreende tudo o que esta presente na imagem: Cenários, personagens adereços, acções, ainda para o Actor o ponto de vista que sobre este assunto desenvolve num dos capítulos inicias que fala sobre imagem movimento diz que existiriam duas espécies fundamentais de enquadramento, consoante a determinação dos respectivos limites enquadramento matemático e dinâmicos. No primeiro caso, o enquadramento seria uma operação que precederia a existência dos corpos e das suas acções; No segundo caso o enquadramento seria determinado por eles[4].

           A história da cenografia surgiu com o teatro, nascido da necessidade dos homem de contar historias e criador da arte colectiva que permite a transformação humana a cena. As comunidades primitivas buscavam a comunicação com entidades da natureza através da música e dança configurando rituais coreografados a fim de impressionar as forcas que almejam, começaram a incorporar elementos aos quais eram atribuídos denominados significados. Assim, o teatro se estabeleceu como comunicação entre o universo e entre os homens, e a sua dinâmica visual foi estruturada pela cenografia.[5]
O cinema cria a possibilidade de usar cenários reais e foi o ingrediente da realidade que deu ao cinema a sua primeira plateia e a novidade de observarem as coisas reais em movimento. KNIGLHT (1970) o palco é em essência, preparada para simbolizar ou sugerir um lugar real. Cria ainda a possibilidade de efeitos e se torna portanto mais autêntico. Steplhenson, (1969, p144)
Ainda para KNIGLHT (1970) que na altura os espectadores reagiram à nova arte quando as locomotivas travejavam pelos trilhos e as ondas ralavam em direcção a câmara, pessoas nas primeiras filas saiam correndo.
No inicio o descontentamento do actor para dentro ou fora do cenário é que compunha o quadro, e não os movimentos da câmara, que geralmente não se movia. Ela ficava no lugar do príncipe que com responde ao ponto de vista de um espectador sentado mais ou menos no meio de uma sala de teatro que vem a cena por inteira.  

Também podemos dizer que o cenário é o espaço real ou virtual onde a história se passa. Um cenário, a cena em grego: skené, ou a decoração em francês: décor, é composto de elementos físicos ou virtuais que definem o espaço cénico, bem como todos os objectos no seu interior, como cores, texturas, estilos, mobiliário e pequenos objectos, todos com a finalidade de caracterizar a personagem, e tendo como base os perfis psicológicos e económicos determinados na sinopse ou em um briefing.
         O termo cenário ou cena que em grego significa skené também e usado para definir um elemento arquitectónico especifico dos antigo gregos localizado por trás do proscénio e constituído de uma parede de alvenaria decorada com estatuária, colunas e pórticos, simulando um edifício real. O Cisne Negro no minuto 13’59 segundo a imagem de um cenário com paredes revestidas em blocos em tons de cinzentas e vários quadros com imagens segue em apêndice na fig.3




Sabe -se que a indústria cinematográfica actual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e actrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho no qual existem vários profissionais:
O roteirista é o que descreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos. Ou seja o profissional que escreve roteiros seja para cinema, teatro ou em televisão. Este profissional pode trabalhar por conta própria, ou sendo contratado por uma empresa de audiovisual, a sua principal função é de adaptar e criar historias ou sequências de acontecimentos para serem utilizados em cinema, teatro e em televisão e em outras empresas especializadas em produções de audiovisuais, um roteirista deve ter as seguintes características: perseverança, facilidades, comunicação, interesse pelas interacções propiciadas pela natureza humana, flexibilidade, senso critico, estético e artístico, ousadia, dinamismo, criatividade, conhecimento artístico e literário, e a cima de tudo grade amor pela arte[6].


O director tem a função de coordenar, directa indirectamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização, é o responsável por transformar um roteiro literário em imagens cinematográficas[7]. Por tanto é necessário uma grande equipe grande composta por diversos outros profissionais cada uma com a sua função especifica e todos trabalhando em função que o director pretende para o roteiro ele geralmente participa de todos preparativos e panejamentos da selecção do elenco e de cada detalhe que será necessária para a composição da obra, como por exemplo a trilha sonora os efeitos sonoros, os figurinos e cenários, efeitos especiais entre outros, planeja as filmagens juntamente com o produtor, criando assim um cronograma que será seguido por ambos, dirige ensaios, actores, filmagens, quando estão finalizados o director participa da conclusão técnica do filme ate que esteja completo e sem mais alterações, é responsável pela parte criativa da obra.   


Director de fotografia é profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar a cena, que lentes serem melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições, há quem seja o responsável pela trilha sonora do filme, que é o compositor musical ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo Director[8].
Ele capta por meio da sua visão estética, e sua originalidade e da sua interacção com a produção em curso as tonalidades, luminosa, como serão filmadas ou fotografados as imagem oferecidos ao potencial da objectiva e a energia inerente a cada cenário, ele também é conhecido como fotografo é o técnico encarregado de traduzir o roteiro em forma de imagens ,tanto para tela de cinema tanto para linguagem de  vídeo é ele que cria uma face para a esfera visual de um espectáculo ou de uma projecção ao vivo, assim é possível imaginar que determinante é a sua contribuição na elaboração de uma produção pós o director de fotografia retrata os instantes selecciona os lugares mais aprofundados a cada  cena ,evidencia o carácter artístico de tos os planos da produção.
O produtor segue geralmente as directrizes técnicas traçadas pelo director de fotografia, o qual ira estabelecer o paradigma tecnológico e estético da imagem conforme as intenções do director da obra em questão sua tarefa engloba também a escolha criteriosa, a ratificação e o uso de material mais  aprofundado ,tais como o melhor câmara ,o negativo mais adequado quando se trata de uma película cinematográfica ,a câmara de vídeo mais acertada na eventualidade  de um filme produzido em bitola digital, as lentes ,os filtros que deveram ser usados a equipe de iluminação a ser experimentada ,entre outras previdências,  publicado por Ana Maria Santana, direcção da fotografia



Produtor é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda equipe[9]. Ele é a figura que garante que todos estarão lá, no momento certo, quando são necessários, no dia-a-dia de uma produção, ele aparece sempre a uma problema, mas na verdade este profissional esta envolvido desde o inicio no período inteiro da Pré a Pós produção geralmente ele é que cuida da[10]:
¾    A aceitação ou distribuição do filme por uma produtora o estúdio
¾    Pesquisas metodológicas (Publico alvo, aceitação, retorno, e financiamento esperado)
¾    Financiamento para produção
¾    Contratação do Roteirista para se encaixe dentro do orçamento
¾    Contratação de directores, roteiristas, actores, técnicos e outros membros da equipe
¾    Visão macro de locações, figurino, Sets.
¾    Organização de fornecedores e serviços, alimentação, acomodação, material técnico, objectos de cena e cenários.
¾    A provação do cronograma da pré - produção, filmagem, edição, pós produção.
¾    Realização de acordos de marketing.
¾    Adicionamento para acordos de marketing, divulgação, publicidade e propagandas.
¾    A juntar a visão dos directores às necessidades do estúdio
¾    Lidar com problemas do dia
           Há também uma equipe de técnicos especialista que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: técnico de efeitos especiais cuja a tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros ás cenas já filmadas, inclusive utilizado inserção de efeitos posteriores por computador, técnico de Som, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial. O operador de câmara que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo Director ou orientador por um mapa organizado pelo próprio Director, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como: coreógrafos, figurinistas e maquinadores são essenciais em determinadas produções. Professor: Lindomar.2000,p4;

Antes de entrarmos propriamente na análise do filme devemos saber da obra estudada e proceder ao estudo inteiro da obra decompondo principalmente os elementos de representação sócio histórico observável nela.
Quando nos assistimos uma filme para analisar temos que tentar ignorar os actores e diálogos por alguns minutos, prestar atenção as formas e cores da paisagem, conjuntos e fantasias todos devem estar a trabalhar juntos para criar um ambiente específico ou de humor. o uso da luz e a escuridão poderão ser muito importantes assim como outros efeitos atmosférico ,como sombra e nevoeiro. em um bom filme as informações devem reforçar o fundo da cena ,mas não se submergir. Quando fotografia não é bem feita, o publico poderá inadvertidamente focar na decoração de uma parede ou num carro anacrónico em segundo plano ao analisar um filme pergunta-se o cenário e o plano de fundo adicionam mais à historia ou te distraem, devemos prestar bem atenção ao que os outros personagens estão a fazer quando não são parte da acção principal. Por Afonso Almeida, Filmes e Dramaturgia.
Devemos estabelecer elos entre esses elementos isolados compreende como estes se associam e se tornam cúmplices para fazer surgir um todo significante assumida pela analista ,é uma espécie de ficção ,enquanto a realização continua sendo uma realidade. A linguagem e cinema, para Cristian Metz (ano) um analista de filmes deve observar estudar investigar como apresenta, em diversos filmes, um certo tipo de código cinematográfico, este código é um determinado procedimento técnico traduzível numa configuração  imagética no filme.
Segundo Jacques Aumont (ano) o objectivo da análise é apreciar melhor a obra e compreende-la melhor. Ele apresenta-nos alguns métodos de como analisar como: análise textual que fundamenta os seus significados em estrutura  narrativa, análise narratológica em dados visuais e sonoros, análise icónica que produz um efeito particular no espectador e por ultimo análise psicanalítica que geralmente estes tipos de obra deve também ser encarada na história das formas, dos estilos e da evolução.
Ainda para o autor  quando se produz uma ou várias das seguintes formas de comentários crítico temos que ter em conta a descrição estruturação e a atribuição. Ele diz que o objecto de análise é sempre o de chegar a uma explicação da obra analisada, ou seja, a compreensão de algumas das suas razões da arte. Assim ela é tanto obra do crítico atento à fundamentação do seu julgamento, como do teórico empenhando em elaborar um momento empírico dos seu trabalho conceptual mas pode construir também uma actividade autónoma paralela à crítica mas sem carácter avaliativo desta.





















O filme Cisne Negro teve a sua estreia 2010  sob brilhante a realização de Darren Aronofsky. O enredo gira em torno da história de uma jovem bailarina que vive exaustivamente para o bale até ao ponto de ver-se envolvida um conflito interno entre sua conturbada  mente e a obsessão em querer ser sempre bem sucedida acabando por destruir sua sanidade. Quando no espectáculo do Cisne Branco Nina se mata com pedaço de espelho, na verdade ela esta representado a morte do Ego, a sua libertação .




No inicio do filme  analisamos que todas o resto passa se na mente de Nina um padrão mental que reflectia todos os demónios internos todas as cenas foram vividas em sua mente. A liberdade que ela gostaria de ter e ser, a expressão dos desejos ocultos a coragem o outro lado dela, o seu inconsciente que fere, causa insegurança, ciúmes, competição, comparação, luxúria, a vaidade, paixão, a forca sexual, a quebra de padrões a alegria uma alma livre de preconceitos. Os conflitos e ao mesmo tempo identificação com amiga, a dificuldade de ver em si mesma tudo que lhe incomodava na outra, tudo aquilo não passava de uma mistura de amor e ódio
         Ao longo do filme podemos constatar às inúteis tentativas da filha de se rebelar contra a mãe. Nina tem crise de vómitos como tentativa de expulsar a invasão deste outro materno que já amamentou mas vê-se mais uma vez obrigada a comer o bolo que a mãe comprou, para comemorar a notícia de que a Nina foi escolhida para representar a protagonista na peça teatral Ao lado dos Cisnes.
               De acordo com Darren Aronofsky, Cisne Negro segue a tímida bailarina Nina em sua trajectória para o sucesso no exigente mundo do bale profissional. Cisne Negro pode ser considerado um complemento para o filme anterior do director, O Lutador, que também descreve as lutas de um homem problemático que trabalha em um campo menos conhecido das artes de espectáculos: a luta livre profissional. Embora ambos os filmes explorem temas similares por exemplo, os autos sacrifício para realizar a melhor apresentação, o mundo em que Nina se desenvolve e os obstáculos que ela precisa enfrentar são diametralmente opostos aos de O Lutador. Randy Robinson é um sujeito da classe trabalhadora que vive em uma cidade operária e que precisa lidar com a dor física causada por seu estilo de vida típico de um trabalhador de colarinho azul. Por outro lado, Nina actua no mundo refinado do bale e suas lutas são psicológicas, emocionais e até espirituais.



         O Cisne Negro é a mascara da busca pela perfeição o medo de errar, a auto punição, o lado reprimido do ser, o controle da raiva escondida e inconsciente desejos abafados pelos julgamentos de certo e errado o grito calado e a negação. Já Cisne Negro é a sombra o lado negro oculto por uma meiguice impor, hermeticidade, a loucura, o dialogo inteiro, os desejos mais profundos, os segredos, luxúrias, a vontade de expressar tudo que não permitido pelo super ego.
           Podemos olhar para cena onde ela quebra o espelho e supostamente mata amiga ela esta matando sua negação, escolher do que é seu reconhecendo em si tudo o que amiga representa. no mesmo instante em que a quebra de espelhos ,nina abraçou seu lado escuro aceitando acolhendo e tornando-se inteira incorporar o Cisne Negro dentro de si com tudo que lhe pertencia .a raiva se transforma em forca, o ciúme em segurança a alma se torna livre para dançar e expressar em sua plenitude o ser que torna uma.
                 Da pequena bailarina se levanta, como uma Fénix, ( uma espécie rara semelhante a águia que vivia quinhentos anos morria queimada e renascia das próprias cinzas), O Cisne Negro é a força artisticamente brilhante, porém espiritualmente destrutiva que Tomás quer ver nascer em Nina. Ele obviamente conhece os poderes devastadores. Para se tornar um Cisne Negro, Nina precisa ser capaz de estar um pouco mais à vontade com o sexo e até mesmo apreciá-lo. Assim, Tomás lhe dá uma lição de casa. Ela precisará se tocar para a sumira a outra identidade. Disposta para fazer qualquer coisa para se tornar uma melhor bailarina, Nina tenta se masturbar mas sua mãe a bloqueia. Portanto, o prazer sexual se torna uma forma de emancipação do controle de sua mãe e sua iniciação na Liga dos Grandes. Segue-se em apêndice na fg 6,7,8,9.cena 5,7,8,9.


                Jack Lemmon, autor do livro Linguagem cinematográfico, no capítulo II fala sobre a linguagem cinematográfica definindo os aspectos técnicos como sendo a descrição de todos os elementos necessários para a realização de cena do guião técnico.
           Na cena-1 no minuto 08‘54 o filme mostra-nos alguns aspectos técnico, com uma iluminação dura, um cenário vastos dentro de uma sala treino em um plano geral, como podemos observar a intenção do realizador em causar impacto aos Teles espectadores, visto que é um filme com uma a carga dramática muito pesada que envolve questões psicológicas. é necessário saber que pela temática deste filme, para a construção da narrativa desta cena no filme,  foi necessário  usar  vários objectos de cénicos ,como as combinações de cores  do preto para o cinzento, a caracterização dos próprios personagens com rosto de solidão , tristeza ,angustiados todos envolvidos pela dança.  Os cortinados em tons de cinzentos e preto com cadeiras algumas pessoas na plateia, o figurino das bailarinas eram em tons cinzentos e pretos. Nina é a única que se veste toda de rosa reforçando sua imagem de delicadeza é ingenuidade em um lugar muito mais a agressivo e adulto que cabe a ela, clima bastante tenso. Segue-se em apêndice na figura -3

            Nesta cena -2 no minuto 03’33, o filme mostra-nos imagens de aspectos já acima referido dentro do camarim uma das partes mais iluminadas do filme com ambiente mais iluminado parecia tudo perfeito, cenário coberto vários, espelhos espalhados em tudo quanto era canto consegue-se ver o contraste das cores o reflexo dos espelhos, as roupas dos figurinos tinham sempre as mesmas cores. Mesmo o cenário ter esses objectos cénicos todos para a descrição dessa cena mais olha para o filme a cena mostra uma carga dramática muito forte. O plano já era mais fechado como o detalhe que podemos observar o rosto das personagens com um olhar bastante tenso ao mesmo tempo sofredor, elusivo a Nina era a única que mesmo estando no meio de varias pessoas, sentia-se muito insegura e sozinha. Era o primeiro lugar onde Nina tinha privacidade distante da sua mãe e de olhares estranhos e o local a onde ela consegue ser ela mesma e onde ocorre sua transformação e principalmente o seu lado sombrio. Segue-se em apêndice na figura -4


         Nesta cena-3 no minuto 18’34 o filme ilustra outro aspecto técnico cenário no quarto em um plano geral, reflecte sua realidade infantil de Nina era todo cor de rosa, com papel de parede de borboletas, roupas de cama em estampas femininas, bichinhos de peluche , móveis com designer infantil e até caixinha de música para dormir, a iluminação era dura ao mesmo tempo suave  tudo  parecia muito bonito olhando para esta cena  no filme mostra  que no meio desse mundo maravilhosa a uma escuridão em volta olhando para  o personagem conseguimos o clima tenso que existe nessa cena ,como a solidão, a tristeza, o medo os espelhos espalhados em alguns sítios do quarto , imagens de bonecos estranhos e uma lugar em Nina consegue ver o seu outro lado. Segue-se em apêndice na fg-5



















 Desde o percurso da minha formação académica em relação a industria cinematográfico despertou me, um certo interesse em saber da grande arte magica que a sétima arte faz. Sendo assim, com este trabalho pretende-se abordar questões relacionadas aos aspectos técnicos cinematográfico, de um determinado filme.
Mais adiante, abordaremos ainda os set’s a maior parte da gravações foram feitas a luz  no periodo de nurno e outras no perido noturno , era feitas em locais fechados como no corredor, no quarto de Nina, na sala de estar da casa, no camarin, na sala dos ensaios, dentro de uma auto carro, no bar, na  descoteca entre outros. Usavace cores  como o breto ,o cinza que representa tristeza ,o uso de varios espelhos  a trilha sonora ,o jogo de planos a fotogarafia .Esses elementos técnicos são todos inter- ligados,e  indespensavéis durante a produção Cinematográfica.
 Por fim destaquei a ligacao deles e espliquei detalhadamente a funcao de cada um no filme o Cisne Negro.


                                                                         















ARNHEIM, Rodolfo. A arte do cinema. 81p;
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      Titulo: Imagem de Nina dentro de uma sala a observar a estatua.

    Fig1- Fonte filme o Cisne Negro dia 1 de 1 de 201
Titulo: Imagem de Nina transformada
Fig 2-Cena do filme 1 de1 2013



Titulo: Imagem da se uma sala vasta com varias pessoas
Fig 3-Cena do filme 2 de 2 de 2013

Titulo: Imagem de Nina no Camarim com as suas colegas da companhia
Fig 4- Cena do Filme 3 de 21 de 2013


Titulo: imagem do quarto de Nina ela deitada na cama .




Fig 5- Cena do filme 3 de 20 de 2013.














 Titulo: As Imagens do contraste do Cisne Negro e Cisne Branco

 
Fg 6,7,8,9 cenas do filme 4 de 5 de 2013






                                                                     
Adaptação - uma noção difusa, pouco teórica, cuja principal objectivo e avaliar ou, nos melhores casos, descrever e analisar os processos de transposição de um romance para um argumento e depois para um filme.
Cinema - termo proposto por Pier Paolo Pasolini para designar a unidade mínima da linguagem cinematográfica “, definida como os diversos objectos reais que compõem o plano.
Cenário - e o quadro de uma acção, de uma narrativa, de uma representação técnica. Tem como função situar a acção e criar o meio ambiente em que esta se desenrola.
Critica - e o exercício que consiste em examinar uma obra para determinar o seu valor em relação a um fim.
Campo - e a porção de espaço tridimensional que e percebida em cada instante na imagem fílmica.
Cinemascópio novo sistema de filmagem em que o filme é projectado num quadro mais amplo
Drama o conjunto do género teatral, por posição ao lirismo e à poesia.
Filme - o termo inglês filme, que significa película.
Fénix - ave fabulosa, única espécie semelhante a água: vivia quinhentos anos morria queimada renascia das próprias cinzas.
Metamorfose mudança de forma, ou transformação.
Nebuloso - (ô), adj. Coberto de nuvens; enevoado. Obscuro, sombrio, Misterioso, triste, torvo, revolta.
Tortuoso (ó). Adj. Que da voltas, sinuoso, torto. fig em que não a realidade nem fraqueza .
Travelling - deslocamento da câmara em que permanece constante o ângulo entre o eixo óptico e a trajectória do deslocamento, podendo o travelling ser lateral, à frente, trás ou óptico – a zoom-em que a câmara não se aproxima do objecto mas é este que cresce dentro da imagem.








Realização - Darren Aronofsky
Produção - Scott Franklim, Medavoy Arnold Messer  e Brian Oliveira.
Guião - Mark Heyman, Andres Heinz, John Mclaughlin
Elenco Original - Natalia Portman, Vicente Cassel, Mila Kunis , Barbara Hershev e Winona Ryder
Género - Suspanse e Drama
Idioma original - Inglês
Música - Clinte Mansell, Pyotr Ilvich Tchaikovsky
Cinematografia - Matthew Libatique
Edição - Andrew Weisblum
Estúdio - Cross Creek Pictures Phoenix
Distribuição - Fox Searchlight Pictures
Lançamento - 3 de Dezembro de 2010 nos Estados Unidos de America
Orçamento - US$-13.000.000
Receita - US$-315.826.903
HA TECNICA


[1] Frederico Fellini - Fazer um Filme – Ed II, Civilização Brasileira, 2000
[2] Edgar Mouro - 50 Anos-luz Câmara e Acção - III ed. São Paulo. 2005
[3] LEMMON, Jack - A linguagem cinematográfica - .
[4] GRILO, João Mário - As lições do cinema, manual de filmologia – Ed Colibri, 1996
[5] www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2010-1/cenografia/cenograf - - -  Acesso em: 28 Julho de 2013

[6] http://explicatudo.com/o-que-faz-um-roteirista#axzz2aYDlyDBi. Acesso em: 28 Julho de 2013
7 www.infoescola.com/profissoes/diretor-de-cinema/ - 23k - Acesso em: 28 Julho de 2013

[8] www.infoescola.com/profissoes/direcao-de-fotografia/ - 25k - - Acesso em: 28 Julho de 2013

[9] www.infoescola.com/profissoes/diretor-de-producao/ - 24k  - Acesso em: 28 Julho de 2013
[10] xandrelima.blogspot.com/2009/01/o-que-faz-um-produtor-de-cin – 216 - Acesso em: 28 Julho de 2013