Os
empreendedores encontra-se no centro da política económica e industrial,
abrangendo, quer a criação de novos negócios, quer o desenvolvimento de novas
oportunidades em organizações já existentes.
A economia
angolana tem-se caracterizado por um elevado desenvolvimento ao longo de anos
consecutivos, com um aumento real do PIB de mais de 15% por ano desde 2004.
Este crescimento tem sido, em grande parte, impulsionado pelo sector
petrolífero. No entanto, apesar dos assinaláveis progressos que tem
protagonizado, Angola tem ainda grande parte das suas infra-estruturas
destruídas ou por desenvolver.
Actualmente
estão a ser implementadas diversas reformas em Angola, tanto a nível regional
como a nível nacional, visando a melhoria das condições existentes e o impulso
do sector privado no País.
Neste contexto,
o empreendedorismo, em particular, é reconhecido como um factor crítico para o
desenvolvimento contínuo de Angola, uma vez que os empreendedores fomentam a
inovação e a competitividade, operando como catalisadores das mudanças
estruturais na economia e impelindo as empresas a melhorar a sua produtividade.
Assim, assume-se como essencial estimular a actividade empreendedora da
população angolana, de modo a permitir o crescimento de negócios novos e
inovadores, contribuindo assim para reduzir a dependência do País relativamente
ao petróleo e mantendo as mais elevadas taxas de crescimento a nível mundial.
O projecto
Global Entre preneurship Monitor (GEM - www.gemconsortium.org) é o maior estudo
de empreendedorismo realizado em todo o mundo. Tem como objectivo analisar a
relação entre o nível de empreendedorismo e o nível de crescimento económico em
vários países e, simultaneamente, determinar as condições que fomentam e travam
as dinâmicas empreendedoras em cada país.
Iniciado em
1999, com 10 países (numa iniciativa conjunta do Babson College – EUA, e da
London Business School – Reino Unido), este projecto tem vindo a expandir-se,
contando, em 2008, com 43 países, incluindo Angola, que participa pela primeira
vez.
O GEM Angola
2008 incluiu a rcolha de dados de 4 fontes:
• Sondagem à
População Adulta, junto de 1.500 indivíduos (com idades entre 18 e 64 anos),
residentes em Angola, utilizando um questionário padronizado para todos os países
participantes no GEM. A sondagem foi realizada pelo Centro de Pesquisas,
Sondagens e Estudos de Opinião (CENSOP), sob a orientação do Dr. Bernardo
Vieira1;
• Sondagem a
Especialistas ligados ao empreendedorismo em Angola, incluindo líderes do
sistema financeiro, funcionários do governo e empreendedores de renome. Em
Angola, foram realizadas 23 entrevistas;
• Indicadores
relacionados com aspectos macroeconómicos do empreendedorismo, recolhidos de
fontes internacionais, tais como o relatório Doing Business 2009 do Banco
Mundial, o Global Competitiveness Report do Fórum Económico Mundial e
relatórios do Fundo Monetário Internacional (FMI);
condições
estruturais do empreendedorismo, são:
1. Apoio
Financeiro
2. Políticas
Governamentais
3. Programas
Governamentais
4. Educação e
Formação
5. Transferência
de Investigação e Desenvolvimento (I&D)
6.
Infra-estrutura Comercial e Profissional
7. Abertura do
Mercado/Barreiras à Entrada
8. Acesso a
Infra-estruturas Físicas
9. Normas
Sociais e Culturais
O estudo GEM
Angola pode ser visto como uma avaliação de referência do empreendedorismo no
País, na medida em que destaca o nível, as características e os principais
factores impulsionadores do empreendedorismo em Angola, incluindo contributos
directos ao nível da elaboração de políticas nesta área.
De forma geral,
o GEM 2008 utiliza a tipologia de desenvolvimento competitivo de Michael
Porter, assumindo a existência de economias ora guiadas por factores de
produção, ora orientadas para a eficiência e/ou para a inovação. Angola foi
identificada como sendo uma economia orientada por factores de produção,
categoria onde se integram os países caracterizados pelo facto de as suas
principais fontes de vantagens competitivas e exportações serem os recursos
naturais e onde são produzidos essencialmente bens de consumo ou produtos
relativamente simples, frequentemente concebidos noutros países.
As principais
conclusões do trabalho desenvolvido no âmbito do GEM Angola 2008 reflectem dois
níveis de análise: o nível e características da actividade empreendedora em
Angola e as condições estruturais do empreendedorismo no País.
Nível e
características da actividade empreendedora em angola
No que concerne
ao nível e características da actividade empreendedora em Angola, os resultados
do estudo GEM Angola 2008 são maioritariam ente oriundos da Sondagem à
População Adulta:
• Em 2008, a
taxa TEA em Angola foi de 22,7%, o que significa que quase 23 adultos em cada
100 estiveram envolvidos em start-ups. A taxa TEA angolana é a quarta mais alta
dos 43 países GEM 2008, ficando acima do dobro da média destes países (10,5%) e
significativamente acima da taxa registada pelos restantes países africanos
participantes neste estudo: Egipto (13,1%) e África do Sul (7,8%).Global
Entrepreneurship Monitor - Projecto GEM Angola 2008xi
• A média da
taxa TEA das 8 economias orientadas por factores de produção identificadas no
GEM 2008 (Angola, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Colômbia, Equador, Egipto,
Índia e Irão) é de 17,1%, revelando-se mais baixa do que a taxa angolana
(22,7%).
• Angola tem
cerca de 4,7 vezes mais empreendedores de negócios nascentes (que
proporcionaram remuneração salarial por um período não superior a 3 meses) do
que donos de novos negócios (que proporcionaram remuneração salarial por um
período de 3 a 42 meses).
Estes dados
tornam Angola o país GEM 2008 com a maior diferença relativa entre os dois
tipos de actividade empreendedora early-stage.
• Em Angola,
cerca de um quarto (25,2%) da população adulta do sexo feminino está envolvida
em actividades empreendedoras early-stage. No caso dos homens, esta proporção
desce para um quinto (20,3%). Nenhum outro país GEM 2008 tem maior proporção de
empreendedores do sexo feminino do que do sexo masculino.
•
Aproximadamente metade das mulheres (50,7%) e dos homens (53,2%) adultos em
Angola crê reunir os conhecimentos/competências necessários para iniciar um
negócio.
• A necessidade
é o factor que motiva cerca de metade da actividade empreendedora em Angola
(constituindo 47% da TEA). Adicionalmente, 25% dos adultos angolanos estão
envolvidos numa actividade empreendedora motivados pela oportunidade de
aumentar o seu rendimento. Para 12% dos empreendedores a principal motivação
prende-se com a procura de independência enquanto para os restantes 16% o
motivo central surge ligado a um misto de factores de oportunidade e
não-oportunidade.
• Somente 9% dos
empreendedores early-stage em Angola são de opinião que os seus produtos e
serviços são considerados novos ou desconhecidos pela totalidade dos seus clientes.
Esta percentagem é ligeiramente inferior à média das economias orientadas por
factores de produção (12,8%). Por outro lado, em Angola uma maior proporção
(22,8%) de empreendedores early-stage acha que os seus produtos e serviços são
encarados como tendo algum grau de novidade aos olhos do consumidor. Esta
percentagem é superior à registada na média das economias orientadas por
factores de produção (19,5%).
• Em Angola,
6,7% dos empreendedores early-stage acreditam não existirem outros negócios que
proporcionem produtos ou serviços semelhantes aos seus, 38% consideram que
existem poucos outros negócios a oferecer produtos e serviços semelhantes e
55,3% são de opinião que vários outros negócios oferecem produtos ou serviços
semelhantes aos seus.
• Quase um terço
(30,8%) dos empreendedores early-stage angolanos indicou estar a usar as
tecnologias e procedimentos mais recentes (definidos como estando disponíveis
há menos de 1 ano), o que coloca Angola na segunda posição mais alta entre os
países GEM 2008, no que diz respeito a este indicador. Por outro lado, no que
concerne à utilização de tecnologias
e procedimentos
novos (disponíveis há mais de 1 e menos de 5 anos), Angola regista uma taxa
consideravelmente mais baixa, correspondente a 12,3% face à média das economias
orientadas por factores de produção, (com um valor equivalente a 20,4%).
• Mais de metade
(56,5%) dos negócios angolanos integrados no tipo de actividade empreendedora
early-stage não tem clientes fora do País. Quase 35% dos empreendedores em
Angola têm até um quarto dos seus clientes no exterior enquanto somente cerca
de 9% têm mais de um quarto dos clientes fora do mercado angolano. ente
oriundos da Sondagem à População Adulta:
• Em 2008, a
taxa TEA em Angola foi de 22,7%, o que significa que quase 23 adultos em cada
100 estiveram envolvidos em start-ups. A taxa TEA angolana é a quarta mais alta
dos 43 países GEM 2008, ficando acima do dobro da média destes países (10,5%) e
significativamente acima da taxa registada pelos restantes países africanos
participantes neste estudo: Egipto (13,1%) e África do Sul (7,8%).Global
Entrepreneurship Monitor - Projecto GEM Angola 2008xi
• A média da
taxa TEA das 8 economias orientadas por factores de produção identificadas no
GEM 2008 (Angola, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Colômbia, Equador, Egipto,
Índia e Irão) é de 17,1%, revelando-se mais baixa do que a taxa angolana
(22,7%).
• Angola tem
cerca de 4,7 vezes mais empreendedores de negócios nascentes (que
proporcionaram remuneração salarial por um período não superior a 3 meses) do
que donos de novos negócios (que proporcionaram remuneração salarial por um
período de 3 a 42 meses).
Estes dados
tornam Angola o país GEM 2008 com a maior diferença relativa entre os dois
tipos de actividade empreendedora early-stage.
• Em Angola,
cerca de um quarto (25,2%) da população adulta do sexo feminino está envolvida
em actividades empreendedoras early-stage. No caso dos homens, esta proporção
desce para um quinto (20,3%). Nenhum outro país GEM 2008 tem maior proporção de
empreendedores do sexo feminino do que do sexo masculino.
•
Aproximadamente metade das mulheres (50,7%) e dos homens (53,2%) adultos em
Angola crê reunir os conhecimentos/competências necessários para iniciar um
negócio.
• A necessidade
é o factor que motiva cerca de metade da actividade empreendedora em Angola
(constituindo 47% da TEA). Adicionalmente, 25% dos adultos angolanos estão
envolvidos numa actividade empreendedora motivados pela oportunidade de
aumentar o seu
rendimento. Para
12% dos empreendedores a principal motivação prende-se com a procura de
independência enquanto para os restantes 16% o motivo central surge ligado a um
misto de factores de oportunidade e não-oportunidade.
• Somente 9% dos
empreendedores early-stage em Angola são de opinião que os seus produtos e
serviços são considerados novos ou desconhecidos pela totalidade dos seus
clientes. Esta percentagem é ligeiramente inferior à média das economias
orientadas por factores de produção (12,8%). Por outro lado, em Angola uma maior
proporção (22,8%) de empreendedores early-stage acha que os seus produtos e
serviços são encarados como tendo algum grau de novidade aos olhos do
consumidor. Esta percentagem é superior à registada na média das economias
orientadas por factores de produção (19,5%).
• Em Angola,
6,7% dos empreendedores early-stage acreditam não existirem outros negócios que
proporcionem produtos ou serviços semelhantes aos seus, 38% consideram que
existem poucos outros negócios a oferecer produtos e serviços semelhantes e
55,3% são de opinião que vários outros negócios oferecem produtos ou serviços
semelhantes aos seus.
• Quase um terço
(30,8%) dos empreendedores early-stage angolanos indicou estar a usar as
tecnologias e procedimentos mais recentes (definidos como estando disponíveis
há menos de 1 ano), o que coloca Angola na segunda posição mais alta entre os
países GEM 2008, no que diz respeito a este indicador. Por outro lado, no que
concerne à utilização de tecnologias e procedimentos novos (disponíveis há mais
de 1 e menos de 5 anos), Angola regista uma taxa consideravelmente mais baixa,
correspondente a 12,3% face à média das economias orientadas por factores de
produção, (com um valor equivalente a 20,4%).
• Mais de metade
(56,5%) dos negócios angolanos integrados no tipo de actividade empreendedora
early-stage não tem clientes fora do País. Quase 35% dos empreendedores em
Angola têm até um quarto dos seus clientes no exterior enquanto somente cerca
de 9% têm mais de um quarto dos clientes fora do mercado angolano.
Projecto GEM
Angola 2008xii
• Em Angola,
19,4% dos adultos encerraram o seu negócio nos 12 meses anteriores à conclusão
da sondagem GEM. Trata-se da taxa mais elevada entre todos os países GEM 2008,
sendo substancialmente mais alta do que a da média dos países com economias
orientadas por factores de produção (6,2%).
condições estruturais
do empreendedorismo em Angola
No que se refere
às condições estruturais do empreendedorismo no País, os resultados do estudo
GEM Angola 2008 têm como principal fonte a Sondagem a Especialistas e
contemplam os 9 factores analisados através de uma escala de Likert com 5 graus
(variando entre insuficiente, -2, e suficiente, +2). Uma vez que os dados das
Sondagens a Especialistas de outros países estavam disponíveis, foi ainda
possível estabelecer algumas comparações com outras economias orientadas por
factores de produção.
Apoio Financeiro:
Em termos gerais, os especialistas contactados consideram que o apoio
financeiro aos empreendedores é parcialmente insuficiente. Relativamente a
outras economias orientadas por factores de produção, há uma percepção de que
os fundos de amortização de dívida, os fundos disponibilizados por indivíduos a
título privado, os fundos de capital de risco e o capital de Ofertas Públicas
Iniciais (IPO) são as formas mais insuficientes de apoio financeiro em Angola.
No entanto, os peritos em Angola revelaram uma opinião mais positiva acerca dos
subsídios governamentais, em comparação com outras economias orientadas por
factores de produção.
Políticas
Governamentais: A avaliação das políticas governamentais em Angola é, no geral,
mais positiva do que noutras economias orientadas por factores de produção,
particularmente no que diz respeito ao grau em que estas políticas favorecem os
novos negócios e ao carácter de prioridade que o governo atribui ao
empreendedorismo. No entanto, os peritos são de opinião que a burocracia, as
regulamentações e os requisitos de licenciamento são excessivamente difíceis em
Angola.
Programas
Governamentais: A percepção geral dos peritos é de que o apoio ao
empreendedorismo através de programas empresariais em Angola é parcialmente
insuficiente. Por exemplo, o apoio fornecido pelos parques de ciência e
incubadoras de empresas a negócios novos e em crescimento é avaliado de forma
substancialmente inferior ao que ocorre na média das restantes economias
orientadas por factores de produção.
Educação e
Formação: Em termos gerais, o sistema de educação e formação em Angola é visto
como proporcionando um apoio parcialmente insuficiente ao empreendedorismo. Em
comparação com as restantes economias orientadas por factores de produção e com
as economias orientadas
Conceitos de
alguns autores Sobre o Empreendedorismo
O conceito
mais aceito de "Empreendedorismo" foi popularizado pelo
economista Joseph Schumpeterem 1945 como sendo uma peça
central à sua teoria da Destruição criativa. Segundo Schumpeter o empreendedor é alguém versátil,
que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas ao
reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as vendas
de sua empresa2 . De
fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser
considerada capitalista é saber se ela confia seu processo econômico ao homem
de negócios privado.
Mais tarde,
em 1967 com Kenneth E. Knight e
em 1970 com Peter Drucker foi
introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em
algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi
introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro
de uma organização.
Uma das
definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo,
Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele,
empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo
e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e
sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação
econômica e pessoal.
Definição de empreendedorismo
Empreendedorismo
é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país.
Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las
em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor.
Empreendedorismo
é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades
relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem
origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar.
O
empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador.
Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo
em vista as necessidades das pessoas. A essência do empresário de sucesso é a
busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria do
produto.
Análise histórica
A palavra
empreendedor (entrepreneur) surgiu
na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar
aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e
melhores formas de agir.
Entretanto,
foi o economista francês Jean-Baptiste
Say, que no início do século XIX conceituou o empreendedor como o
indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de
maior produtividade e retorno. Mais tarde, o austríaco Joseph
Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX que
definiria esse indivíduo como o que reforma ou revoluciona o processo
“criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova
tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga – o real papel da inovação. Esses
indivíduos são os agentes de mudança na economia.
Posteriormente, Peter
Ferdinand Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, é
que amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say, descrevendo os
empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as
mudanças. Os empreendedores não devem se limitar aos seus próprios talentos
pessoais e intelectuais para levar a cabo o ato de empreender, mas mobilizar
recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da
experiência, para alcançar seus objetivos.
O conceito
de empreendedorismo está também muito relacionado aos pioneiros da alta
tecnologia do Vale do Silício, na Califórnia. Ainda nos EUA, o Babson College
tornou-se um dos mais importantes pólos de dinamização do espírito empreendedor
com enfoque no ensino de empreendedorismo na graduação e pós-graduação, com
base na valorização da oportunidade e da superação de obstáculos, conectando
teoria com a prática, introduzindo a educação para o empreendedorismo através
do currículo e das atividades extracurriculares. É notória a atual ênfase dada
ao empreendedorismo e a inovação como temas centrais nas melhores Universidades
Norte-Americanas.
Século XVII
Os primeiros
indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa
época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo
para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Richard
Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é
considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo
sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assume riscos),
do capitalista (aquele que fornecia o capital).
Século XVIII
Nesse século
o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, provavelmente
devido ao início da industrialização que ocorria no mundo, através daRevolução Industrial.
Século XIX e XX
No final do
século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente
confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo
analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam
a empresa, pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as ações
desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.
O perfil do empreendedor
Os estudos
na área do empreendedorismo mostram que as características do empreendedor ou
do espírito empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de
personalidade. Para Meredith, Nelson e Neck (apud UFSC/LED 2000 p. 51) “ Empreendedores são pessoas que têm
a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos
necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar
o sucesso. São orientadas para a ação, altamente motivados; assumem riscos para
atingirem seus objetivos”.
O empreendedor
tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução. Valoriza
suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas.
Abre novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objetivos e dá o
primeiro passo. De acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi
marcado por grandes modificações nos processos industriais. A revolução
industrial teve início no século XVII, se
caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos
manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou ou
transformou os meios de produção, as relações econômicas, as relações sociais e
as relações culturais. Como conseqüência aconteceu a divisão do trabalho, a
produção em série e a urbanização. O homem passou a ser visto como uma máquina
produtiva e não como gente (Leite, 2000).
Procurando
cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses
dos empresários. Cenários com novas estratégias. Fala-se em marketinge
relações humanas. As idéias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir,
surgindo a segmentação do mercado de Sloan: a diversidade, modelos específicos
para usuários diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da
informática, com a nova visão de mundo. Ouviu-se, então, Peter Drucker,
considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o mecanicismo e surgiu a
preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom desempenho,
auto-estima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o
centro das atenções.
Hoje,
fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento,
experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter
sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o
conhecimento e a capacidade gerando novas idéias. O foco está nas pessoas.
Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas concepções e suas
atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais ou
coletivos e que criam algo novo e criativo.
Segundo
Leite(2000),
nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas, destacam-se:
a) iniciativa;
b) visão;
c) coragem;
d) firmeza;
e) decisão;
f) atitude de respeito humano;
g) capacidade de organização e direção.
Traçar
metas, atualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista emocional,
conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças
decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve
focalizar o aprendizado nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz
de tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas habilidades vêm
sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a globalização com
responsabilidade, competência e autonomia.
Buscam-se
profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências, com coragem
de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo e transpondo seus
limites. O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir sobre:
habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória; comunicação; como
enfrentar este século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal
e profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar
paradigmas, sobrepor idéias antigas às novas verdades, este é o perfil do
profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer
parte do cenário das organizações que aprendem, das organizações do futuro. São
mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes
frente às novas exigências do mercado.
Conquista-se
a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz,
flexível e quando se tem:
·
Positividade
·
Organização
·
Criatividade
·
Inovação
·
Foco
Essas
qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos modernos. Pela
experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem
desenvolver habilidades empreendedoras. Ouve-se e fala-se que o empreendedor
precisa ter visão. Visão pessoal. Uma visão que vem de dentro. A maioria das
pessoas tem pouca noção da verdadeira visão, dos níveis de significado. Metas e
objetivos não são visão. Ser visionário é imaginar cenários futuros,
utilizando-se de imagens mentais. Ter visão é perceber possibilidades dentro do
que parece ser impossível. É ser alguém que anda, caminha ou viaja para
inspirar pensamentos inovadores.
Esse enfoque
se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as pessoas têm esta mesma
disposição. Não foi feito para ser empreendedor quem precisa de uma vida
regrada, horários certos, salário garantido no fim do mês. O empreendedor
assume riscos e seu sucesso está na “capacidade de conviver com eles e
sobreviver a eles” (Degen, 1989, p.11). Gerber (2004), apresenta algumas
diferenças dos três personagens que correspondem a papéis organizacionais,
quais sejam:
a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é
visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no
passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande
estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;
b) o Administrador, que observa os cenários mercadológicos, planeja,
organiza e controla a organização visando aumentar sua produtividade e sua
inserção no mercado.
c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica
satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.
É importante
destacar no pensamento de Gerber (2004) o fato dos três personagens estarem em
eterno conflito, sendo que ao menor descuido o técnico toma conta, matando o
visionário, o sonhador, o personagem criativo que está sempre lidando com o
desconhecido. Os riscos fazem parte de qualquer atividade, sendo necessário
aprender a administrá-los, pois eles são um dos fatores mais importantes que
inibem o surgimento de novos empreendedores. Um outro fator inibidor é o”
capital social” que são valores e idéias que sublimemente nos foram incutidos
por nossos pais, professores, amigos e outros que influenciaram na nossa
formação intelectual e que, inconscientemente, orientam nossas vidas.
Dessa forma,
um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a mesma carreira,
militares, pilotos, esportistas, até pessoas que raramente vão vislumbrar ou
ter interesse numa carreira de empreendedor exercem sua influência na formação
das pessoas. É de se considerar, porém, que a avaliação mais objetiva do
preparo para empreender é a percepção que a pessoa tem de si própria,
refletindo na sua autoconfiança. Com o potencial empreendedor também isso
acontece. O que se aprende na escola, nas pesquisas, nas observações, vai se
acumulando. O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-se com o domínio
que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio desenvolvimento da
capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação para uma
tomada de decisão para se tornar um empreendedor.
Decisões
tomadas no cotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem sempre são
simples, objetivos e eficientes como deveriam ser pois, se a intuição está de
um lado; a análise racional está do outro.
Descrevem-se
aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):
·
Intuitivo: tenta
projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o
impacto dessa ação.
·
O planejador: situa-se
onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e tendo um processo de
acompanhamento, adequando à realidade sempre que for necessário.
·
O perspicaz: diz
que além da percepção é necessário conhecimento.
·
O objectivo: sabe
qual o problema a ser resolvido.
·
O cobrador: tem
certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o
resultado não foi o decidido.
·
O mão –na–massa: envolve-se
pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidisciplinares.
·
O meticuloso: junta
opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da
solução a encontrar.
·
O estrategista: decide
cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do que resolver.
Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com eficácia.
A decisão é
de cada um. Interagir, refletir, deixar a cada um o momento de uma descoberta e
desenvolvendo habilidades específicas para o sucesso da sua escolha é de
responsabilidade única e exclusiva. As características comuns que se encontram
no empreendedor que fez uma escolha, tanto nas universidades como na sociedade,
são difíceis para listar com precisão, porém diferentes autores chegaram a
algumas conclusões. Elas dizem respeito às necessidades, conhecimento,
habilidades e valores.
As
necessidades que se referem a conhecimentos, Lezana (1995, p.78) assim elenca:
·
Aspectos técnicos relacionados a negócios
·
Experiência na área comercial
·
Escolaridade
·
formação complementar
·
Experiência em organizações
·
Vivência com situações novas.
As
necessidades que se referem aos valores, Empinotti (1994), argumenta que são os
existenciais, estéticos, intelectuais, morais e religiosos. É preciso, no
entanto, ser registrado que, no contexto empresarial, essas características
podem se desenvolver e atuar de forma positiva ou negativa. É a personalidade
do empreendedor que fará o impacto decisivo para o sucesso.
Teorias do Empreendedorismo
A teoria económica,
também conhecida como schumpeteriana, demonstra que os primeiros a perceberem a
importância do empreendedorismo foram os economistas. Estes estavam
primordialmente interessados em compreender o papel do empreendedor e o impacto
da sua atuação na economia. Três nomes destacam-se nessa teoria: Richard
Cantillon, Jean Baptiste Say e Joseph
Schumpeter.
Cantillon
era um banqueiro que hoje poderia ser descrito como um capitalista de risco,
cujo seus escritos revelam um homem em busca de oportunidades de negócios,
preocupado com o gerenciamento inteligente de negócios e a obtenção de
rendimentos otimizados para o capital investido.
Say
distinguiu entre empreendedores e capitalistas e os lucros de cada um. Say
considerava o desenvolvimento econômico como resultado da criação de novos
empreendimentos e ansiava pela expansão da Revolução Industrial inglesa na
França. Cantillon e Say consideravam os empreendedores como pessoas que corriam
riscos, basicamente porque investiam seu próprio dinheiro. Na visão de
Cantillon, os empreendedores compravam matéria prima, por certo preço com o
objetivo de processá-la e revendê-la por um preço ainda não definido. Os
empreendedores eram, portanto, pessoas que aproveitavam as oportunidades com a
perspectiva de obterem lucros, assumindo riscos inerentes. Say fazia distinção
entre empreendedores e capitalistas e entre os lucros de cada um. Ao fazê-lo,
associou os empreendedores à inovação e via-os como os agentes da mudança.
Porém,
Schumpeter foi quem realmente lançou o campo do empreendedorismo, associando-o
claramente à essência da inovação.
A essência
do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas
oportunidades no âmbito dos negócios, sempre tem a ver com criar uma nova forma
de uso dos recursos nacionais, em que eles seja deslocados de seu emprego
tradicional e sujeitos a novas combinações. Uma das principais críticas
destinadas a esses economistas é que eles não foram capazes de criar uma
ciência comportamentalista.
A segunda
teoria, dos comportamentalistas, refere-se a especialistas do comportamento
humano: psicólogos, psicanalistas, sociólogos, entre outros. O objetivo desta
abordagem do empreendedorismo foi de ampliar o conhecimento sobre motivação e o
comportamento humano.
Um dos
primeiros autores desse grupo a demonstrar interesse foi Max Weber (1930).
Ele identificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a
explicação do comportamento empreendedor. Via os empreendedores como
inovadores, pessoas independentes cujo papel de liderança nos negócios inferia
uma fonte de autoridade formal. Todavia, o autor que realmente deu início à
contribuição das ciências do comportamento foi David C. McClelland.
Nessa linha,
McClelland (1972) foi um dos primeiros autores a estudar e destacar o papel dos
homens de negócios na sociedade e suas contribuições para o desenvolvimento económico.
Esse autor concentra sua atenção sobre o desejo, como uma forca realizadora
controlada pela razão. Para McClelland, um empreendedor é alguém que exerce
controle sobre uma produção que não seja só para o seu consumo pessoal. De
acordo com a sua definição, um executivo em uma unidade produtora de aço na
União Soviética é um empreendedor.
De fato o
trabalho de McClelland (1971) está concentrado em gerentes de grandes
organizações e, apesar de estar fortemente ligado ao empreendedorismo, uma
leitura cuidadosa de seus escritos mostra que ele nunca fez qualquer elo entre
a necessidade de auto realização e a decisão de lançar, possuir ou até mesmo
gerenciar um negócio.
Outros
pesquisadores têm estudado a necessidade de realização, porém nenhum deles
parece ter chegado a conclusões definitivas sobre qualquer tipo de conexão com
o sucesso dos empreendedores. Alguns autores acham que a necessidade de
realização é insuficiente para a explicação de novos empreendimentos; enquanto
outros acham que ela não é suficiente o bastante para explicar o sucesso dos
empreendedores.
É importante
observar que os autores da teoria comportamentalista não se opuseram às teorias
dos economistas, e sim ampliaram as características dos empreendedores.
O conceito
mais aceito de "Empreendedorismo" foi popularizado pelo
economista Joseph Schumpeterem 1945 como sendo uma peça
central à sua teoria da Destruição criativa. Segundo Schumpeter o empreendedor é alguém versátil,
que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas ao
reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as vendas
de sua empresa2 . De
fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser
considerada capitalista é saber se ela confia seu processo econômico ao homem
de negócios privado.3
Mais tarde,
em 1967 com Kenneth E. Knight e
em 1970 com Peter Drucker foi
introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em
algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi
introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas
dentro de uma organização.
Uma das
definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo,
Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele,
empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando
tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e
sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação económica
e pessoal.
Problemas do
empreendedorismo em Angola
As autoridades angolanas continuam optimistas em relação às políticas de
incentivo aos programas de apoio ao pequeno negócio cujo objectivo é
despertar principalmente á juventude para criar iniciativas empreendedoras.
Para o efeito, tem sido vários os projectos anunciados como são os casos do
Balcão Único do Empreendedor, o Angola Investe, entre outros. A intensão do
Executivo angolano é proporcionar oportunidades sustentáveis que visam combater
a pobreza e as desigualdades sociais e inviabilizam o desenvolvimento das
comunidades. Os indicadores de empreendedorismo em Angola estão a dividir
opiniões entre analistas, candidatos e a visão das autoridades.
Se por um lado está em causa a excessiva burocracia noacesso ao crédito, por outro os agentes bancários falam em falta de garantias. Para nos falar sobre o assunto, ouvimos Alberto Mendes, coordenador do fórum de jovens empreendedores, o economista Alves da Rocha e Leonel da Rocha Pinto, da liga de líderes empresariais de Angola.
Se por um lado está em causa a excessiva burocracia noacesso ao crédito, por outro os agentes bancários falam em falta de garantias. Para nos falar sobre o assunto, ouvimos Alberto Mendes, coordenador do fórum de jovens empreendedores, o economista Alves da Rocha e Leonel da Rocha Pinto, da liga de líderes empresariais de Angola.
Manoel - Porto : Quando não existem
garantias,o Banco não empresta,e isto é natural, quem emprestaria dinheiro a
quem não paga. Os Angolanos tem um péssimo costume de comprar, pedir
emprestado e não pagar.O exibicionismo,a arrogância,o orgulho
do povo Angolano é o que mais causa a desconfiança de sua
honestidade,moram em musseques passam fome,mas compram automóveis e fazem
festas com o pouco que tem,se o banco emprestar dinheiro ao povo Angolano,com
certeza vai terminar nas rodas do kuduro, em bebedeiras ou em uma viatura nova.
the star : O Problema é a alta direção dos
bancos angolanos;que todos são tugas;e eles apenas estão a abrir créditos
somente para tugas que estão a invadir a nossa banda. O Nosso executivo deve
ficar de olhos abertos com essa máfia portuguesa.
Angolano Sempre (Luanda): Mesmo depois
dos projetos bem elaborados e com propósitos bem definidos, os bancos ainda
procuram outros subterfúgios só para o cidadão nacional não
beneficiar do tal empréstimo, fazendo com que o nacional continue sempre na
cauda, na miséria, enfim, para depois dizer-se que em Angola não existem
indivíduos capazes de enfrentar os empresários estrangeiros, quando esses teêm
acesso directo ao crédito.
Luso-angolano: Empreender. : A palavra
empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e
XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o
progresso económico, mediante novas e melhores formas de agir. -----------
Tipos de empreendedores Efectuar uma qualquer distinção capaz de separar os
diferentes perfis de empreendedorismo é uma tarefa assumidamente complicada
dada a singular dinâmica que caracteriza as pessoas enquadradas neste rumo
profissional. A melhor abordagem possível à questão será apresentar um pequeno
conjunto de géneros... Razões que levam ao empreendedorismo Ser empreendedor é
algo que nem todos conseguem suportar e um estilo profissional singular a que
muitos não são capazes de se adaptar devido às exigências que lhe são
características e às particularidades que fazem desta qualidade o que é. No
entanto, a vida reserva desafios aos quais é preciso responder... -----------
As recompensas de ser empreendedor O espectro laboral nacional sofreu
profundas modificações nos últimos anos e mais ainda nos últimos meses, o que
veio criar a necessidade de apelar ao melhor que a criatividade tem para
oferecer se desejamos vencer os obstáculos e mudar o rumo da nossa existência
profissional. Uma das rotas é muitas vezes.. ------------ Fases de
desenvolvimento de uma startup Num mercado global em constante transformação é
cada vez mais raro encontrar um posto laboral para a vida, por isso, muitas são
as pessoas que escolhem enveredar por um caminho diferente e criar o seu próprio
emprego para assumirem o controlo da sua carreira. É desta forma que
diariamente nascem milhares... ---------- Principais desafios dos
empreendedores O dinamismo que caracteriza o mercado laboral actual, seja ele o
português ou qualquer outro num dos cantos do nosso planeta, transformou
seriamente a forma de encarar o emprego, nem sempre para melhor. Enquanto em
algumas nações se assegura uma certa estabilidade, outras registam precisamente
o oposto, uma... ----------- O processo que leva à inovação Um vídeo muito
interessante que exibe e explica por que estão sempre a surgir
novas ideias de negócio. Faz-nos pensar no que está para ser inventado.
----------- O que nos motiva Vídeo que muda completamente a forma como vemos a
motivação através de uma outra perspectiva e nos fará melhorar no
relacionamento com colaboradores, para além de poder também funcionar em nós
próprios, através da recompensa pessoal pelas metas atingidas ----------- O que
distingue as pessoas criativas Existem muito factores que condicionam a
criatividade, este vídeo apresenta algumas. Assim é fácil perseguir a postura e
a mentalidade criativa que existe dentro de cada uma de nós.
Sembele : infelizmente nós os
angolanos ainda não compreendemos a necessidade de tornar o angolano na peça fundamental
da economia do país, com esse andar seremos escravos dentro da nossa própria
terra os estrangeiros estão a frente de tudo são eles que têm as empresas ao
passo que deveria ser ao contrário cria-se entraves para o angolano e abrem as
portas para os estrangeiros...é de lamentar.