Organização e Gestão Escolar

Introdução

O termo Gestão Escolar sempre esteve ligado ao papel que o diretor deve desempenhar na escola, sendo considerado um bom gestor aquele que dinamiza a escola, para buscar novos caminhos, para motivar todos os envolvidos no processo. Mas, alguns conceitos educacionais vêm se transformando, à medida que a sociedade exige novas posturas, concepções e formas de agir diante do momento histórico. Pode-se dizer que a abertura política nos últimos trinta anos mudou significativamente o quadro da educação brasileira, mas infelizmente esta alteração é muito lenta.





















Desenvolvimento

O papel de gestor passou a ter importância em todos os segmentos da educação. Com um conceito mais amplo, a gestão escolar passa a fazer parte das atitudes de todos que atuam na educação. Cada educador tem um papel importante a desempenhar junto ao aluno, nas suas relações pessoais e interpessoais, demonstrando a sua concepção de Gestão Escolar.
Tem-se observado profissionais que atuam na educação pública com os mais diversos modos de ser, de pensar, de agir, com ideias tão particulares, tão arraigadas em sua postura pedagógica, que não abrem mão daquilo que acreditam ser a melhor forma de “dar aulas”. Este é o conceito mais veiculado em nosso meio: “dar aulas”. E o que é dar aulas, senão uma concepção de educação onde o educador é o único detentor do conhecimento, soberano na sala de aula, pois acredita que se o aluno conversar ou se mexer na carteira, não irá aprender. Aos berros, solicita atenção à turma, para que, em sua visão tradicional, haja a aprendizagem. Não permite que os alunos se expressem, pois o que importa é memorizem o conteúdo da aula. Este é apenas um dos tipos comuns de profissionais da escola pública onde a gestão pedagógica é autoritária.
Há aqueles que procuram trabalhar democraticamente, possibilitando a participação do aluno no processo de aprendizagem, com atividades metodológicas e recursos tecnológicos variados, existindo uma abertura para que o espaço de sala de aula seja interativo, que leve a construção do conhecimento, de forma interdisciplinar e contextualizada, observando o cotidiano do aluno e a comunidade em que está inserido. Estas situações de aprendizagem que partem de situações problemas, vivenciados pelo educando em seus contextos, numa perspectiva histórico-crítica, são os desejos que se almejam em termos educacionais, estimulando no aluno o interesse em aprender, ou pelo menos, motivando-o para o processo de construção do pensamento, com o foco na prática social.
Diante deste quadro, foi realizada uma pesquisa de opinião, por amostragem aleatória, com o objetivo de levantar pontos fracos e fortes de uma escola pública do Estado do Paraná em 2007. Inicialmente foi discutido sobre a formação da escola pública e as várias concepções de ensino com os alunos da 1ª série do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal. Os alunos se interessaram em pesquisar a opinião da comunidade escolar. A pesquisa foi realizada com alunos, professores e funcionários do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série.

O ensino fundamental

O colégio oferta Ensino Fundamental (5ª a 8ª série), o Ensino Médio e o Curso Normal (Integrado e com Aproveitamento de Estudos) e tem parcerias com instituições da cidade, tais como Faculdades, Secretaria Municipal de Educação e Indústrias, entre outras.
        A seguir será relatado literalmente o que foi considerado pontos fortes da escola objeto de pesquisa: a localização central, o porte grande da escola, isto é, são aproximadamente 1400 alunos, com mais de cem professores e 23 funcionários. A escola apresenta uma ótima estrutura física, pois a mesma foi totalmente reformada; possui dois laboratórios de informática, laboratório de Ciências/Biologia, laboratório de Química/Física, anfiteatro com capacidade para cem pessoas, biblioteca ampla, uma quadra coberta e duas externas. Existe na escola um clima de amizade, com pouca violência, em relação ao que se ouve das demais escolas e na mídia. O colégio abriga uma diversidade de alunos e professores, oriundos de diferentes estados brasileiros, de diferentes classes sociais e econômicas. Com uma direção democrática, aberta ao diálogo, os alunos se sentem acolhidos na escola, pois os professores procuram ensinar bem e estabelecer uma boa relação com os mesmos, existindo, por parte de todos os envolvidos no colégio, uma preocupação com a qualidade do ensino.
        No levantamento dos pontos fracos foram citados, de acordo com amostragem dos alunos do Ensino Fundamental, os seguintes aspectos, descritos textualmente: desrespeito (dos alunos ) aos professores, falta de liberdade no modo de se vestir (uma aluna entrevistada acredita que a pessoa deve ter seu próprio estilo de vestir, de se maquiar, etc.), de segurança (houve um caso de invasão de alunos de outra escola), o lanche é pouco variado; falta atividade extraclasse; necessidade de espelho nos banheiros; falta de educação dos funcionários com os alunos, professores “pegam no pé do aluno”; falta variar os recursos tecnológicos na sala de aula; falta respeito entre alunos; tem professor que não explica e/ou não dá conteúdo na aula; o ensino é considerado fraco, além de briga e bagunça no colégio.
Para os funcionários, o problema é o desrespeito dos alunos com eles; acontece de funcionário ficar dando palpite no trabalho dos colegas. Segundo a opinião de funcionários e alunos os banheiros são considerados sujos e há falta de ventiladores e interruptores nas salas de aula. Os professores e funcionários consideram problema a indisciplina dos alunos e a falta de envolvimento da família com o aluno. Mas para os professores há falta de interesse dos alunos no estudo, os alunos se atrasam para as aulas e brincam durante as mesmas; a falta de professores desorganiza a escola; falta de organização pedagógica; tem algumas salas numerosas e o barulho na quadra é grande.

Análises fundamentais

Estas questões levam a reflexão e análise, pois apesar dos pontos fortes que a escola possui, é necessário ajustes para resolver os pontos fracos, segundo esta amostragem de opinião, levantada pelos alunos pesquisadores, o principal foco é a sala de aula.
Habilidades e Competências: em gestão da sala de aula têm sido identificadas como capazes de reduzir problemas disciplinares, garantindo melhor desempenho acadêmico.
Habilidades em gestão de sala de aula: Refere-se mais propriamente à forma como o professor conduz sua sala de aula ao alcance dos seus objetivos.
Exige características pessoais que deverão ser desenvolvidas. Se posicionar como líder. Ser capaz de projetar valores institucionais.
Exige mais da capacidade do sujeito para lidar com pessoas em diferentes situações.
Competências em gestão de sala de aula: Dependem de muito estudo, leitura e treinamento. Vai desde o saber conceitual até aquele aplicado. É a capacidade de aplicar conhecimentos e dominá-los, na execução de alguma atividade em sala de aula.
Exige capacidade técnica e eficiência profissional e docente, organizando a estratégia de seu alcance.

O desenvolvimento das habilidades e competências do professor

Em sala de aula pode resolver grande parte dos pontos fracos levantados pela pesquisa. A postura pedagógica do professor pode levar o aluno a se concentrar nas atividades propostas, participando do processo educacional ou às situações de indisciplina; principalmente quando o método utilizado é somente de exposição e memorização. A variedade de recursos metodológicos e tecnológicos é um ótimo caminho para envolver o aluno no processo de construção do conhecimento da Weblocal hospedagem de sites.
        Em entrevista com os professores do Curso Normal  da Weblocal Hospedagem de sites, da instituição pesquisada de hospedagem de sites, 28% utilizam aulas expositivas e 72% variam  a metodologia de suas aulas com as atividades em grupo, entre estes, 32% dos professores se consideram tradicionais, 16% tecnicistas e nas linhas pedagógicas mais democráticas tem-se um índice de 40% que se consideram na Pedagogia Histórico-Crítica e 12% nas demais tendências.
  Os valores institucionais, previstos no projeto político-pedagógico da escola, no contrato pedagógico firmado a cada no início do ano, devem ser incorporados por todos, afinal foi produzido pelo grupo de profissionais e pela comunidade escolar que atuam na escola, discutidos com os alunos no início do período letivo. São valores de respeito e liberdade, ao aprender, ao ensinar, a atuar como cidadão dentro e fora da escola. Também cabe ao adulto ter paciência com o aluno, dando exemplo de respeito, dignidade, sendo a Weblocal (hospedagem de sites) educado para com todos, aos poucos, os alunos, adolescentes, vão percebendo que estão sendo tratados com dignidade e que cabe a ele respeitar a todos os funcionários, educadores e pessoas da comunidade escolar. 
Os próprios alunos reconhecem seus erros e os dos colegas, refletindo na Gestão Escolar situações que precisam ser repensadas por todos. É visível o linguajar de alguns alunos, repleto de palavrões, termos pejorativos, próprio de sua casa, de sua comunidade e cabe ao adulto, educador (Funcionário e Professor) da escola dar o exemplo, para que aos poucos aprendam a ter uma linguagem apropriada a sua idade, nível de aprendizagem e a cultura de seu país.
      

  A liderança em escola pública

É fundamental os alunos precisam perceber que vivemos em uma democracia, que pressupõem direitos e deveres. Quanto mais livres somos, mais deveres têm com o próximo. A escola poderia estar sempre, promovendo reuniões, discutindo alternativas para problemas que vão surgindo no seu cotidiano, oferecendo um espaço para construção coletiva de alternativas positivas e viáveis que deram certo em outras instituições, socializando com todos e acordando atitudes comuns dentro da instituição. Desta forma estariam formando um senso comum de formas de agir diante das ocorrências comuns na escola, assumindo uma postura ética e empreendedora no trabalho, que se desenvolverá de forma cooperativa e possibilitando atitudes de mudança na prática social.
A formação de grupos de estudos, no interior da escola, nas horas-atividades tem um resultado fabuloso; se bem organizadas, com o compromisso de todos participarem, inclusive convidando representantes de alunos com este interesse, seus pais, entre outras pessoas da comunidade. Poderiam ser organizados grupos pequenos, mais eficientes, com temas diferentes entre os grupos. Suas pesquisas poderiam ser expostas nos murais da escola, na página da escola na internet. As escolas, de um modo geral, reclamam da pouca participação dos pais, mas o que elas estão oferecendo para eles estarem na escola? Este é outro ponto chave a ser discutido Web local "hospedagem de sites". A participação de um grupo de estudos/discussões seria uma ótima opção, além de proporcionar momentos de reflexão aos professores, pais e alunos, nos valores da relação professor-aluno e responsáveis pelos educandos ou sobre a postura pedagógica no conjunto da instituição, etc.
Um ponto crucial, que só depende do professor, é a sua formação, o seu comprometimento político-pedagógico, ou seja, a capacidade de aplicar conhecimentos e dominá-los, na ação docente. O aluno percebe claramente quando o professor não domina aquele tema que está sendo trabalhado, quando este se perde no esclarecimento das dúvidas, perdendo, também, o respeito do aluno. O professor deve procurar ajuda quando não domina completamente o tema que trabalhará em sala de aula, procurar o coordenador pedagógico, um professor mais experiente que tenha capacidade técnica, conhecimento profissional, para orientá-lo na organização de metodologias que levem a apropriação do saber veiculado na escola, detendo-se no estudo e aprofundamento teórico das disciplinas sob sua responsabilidade.

Interesses dos Alunos

Quando a aula passa a ser interessante e estimulante para o aluno, ele vai percebendo o alcance de cada tema proposto, relacionando com o seu cotidiano, abrindo perspectivas para novas descobertas, abre-se, então, um leque de interesses para o aluno pesquisar. Desta forma, resolve-se grande parte dos problemas levantados na pesquisa, seja em relação à disciplina, a relação professor-aluno, aluno-funcionário. Pode-se dizer que o pedagógico é chave de tudo; se esta organização for otimizada, os demais setores da escola o serão. Como afirma Aninger, 2005 resolvem-se os problemas de gestão de conteúdos e de conflitos, pois a gestão do conteúdo refere-se ao gerenciamento do espaço, materiais, equipamentos e recursos utilizados; já a gestão de conflitos refere-se ao gerenciamento dos problemas disciplinares, dentro e fora da sala de aula, tanto por parte do aluno como do professor e funcionários, a postura comportamental e suas relações inter e intrapessoal.
A escola é um espaço da diversidade, cabe aos educadores gerenciar esta riqueza de idéias, de modos de ver e viver no mundo. A escola pública será de qualidade quando proporcionar ao aluno a formação cidadã, quando trabalhar em rede e incorporar os valores da democracia, da liberdade, do respeito ao outro e à natureza, afinal formamos cidadãos para o mundo. Líderes com poderes de argumentação, de equilíbrio emocional, com visão de trabalho cooperativo para um mundo ecologicamente correto.

Os estudantes não entendem as orientações 

Quando uma proposta tem um resultado ruim, o problema pode estar na consigna malfeita, diz Rosaura, do Instituto Abaporu. Ao apresentar uma atividade, use exemplos e explique de várias maneiras o que deve ser feito. "Eu peço que os alunos digam o que entenderam da minha orientação. Assim vejo se tudo ficou claro", afirma a professora Carla, que leciona para turmas do 9º ano. Circular pela sala e observar como as crianças estão realizando a tarefa também funciona. Nesse momento, você pode intervir caso ainda haja dúvida e garantir que todos trabalhem bem.

A turma acha que toda regra é negociável

 Os combinados são uma maneira eficiente de fazer a gestão democrática da sala. Eles podem ser sobre a organização da classe e dos materiais, por exemplo, mas, para pontos como os horários das aulas e a não-tolerância a agressões, não existe negociação. Com relação a questões dessa natureza, é preciso se valer de sua autoridade, mas sem ser autoritário. "Eu converso com as crianças e explico o motivo de a regra existir para que todas percebam a necessidade dela. Nessa discussão, mostro o que acontece quando uma norma desse tipo é quebrada", conta Marci, professora de Educação Infantil.

O aluno só responde quando tem certeza

 Incentive a criança a dar uma resposta também quanto ela tiver dúvidas. Mesmo que a conclusão dela esteja errada, alguns colegas podem ter feito o mesmo raciocínio. Peça que ela explique o que pensou. Para ajudá-la a reconstruir esse caminho, faça perguntas. Também não se contente quando um estudante acertar. Ele vai aprender mais se você pedir que justifique sua conclusão. Quando temos de contar aos outros algo que sabemos, desenvolvemos outra valiosa habilidade. Por fim, instigue os demais a dizer se concordam com a opinião dada e apresentem as razões.

Algumas crianças não interagem

 Passe sempre pelas carteiras para verificar se todos estão participando das atividades realizadas em duplas ou em grupos. Cabe a você ensinar a garotada a produzir de forma cooperativa. Valéria, professora do 3º ano, conta que quando começou a propor agrupamentos percebeu que a falta de familiaridade com esse formato era uma dificuldade para muitas crianças. "Eu ajudava na organização da equipe. Pedia que me dissessem a função de cada um e como tinham estruturado o trabalho. Com o tempo, elas passaram a se organizar com mais autonomia.

Há muita conversa durante as atividades 

Interação não tem nada a ver com indisciplina. "Uma sala que valoriza a troca de ideias é ruidosa porque as crianças falam, argumentam, compartilham e questionam soluções e hipóteses. Essas situações de diálogo favorecem o desenvolvimento cognitivo", afirma Andréa, da Unicamp. Para que a aula não vire bagunça, observe se a discussão gira em torno do tema proposto. Caso a conversa seja sobre outra coisa qualquer, ajude o aluno a retomar o foco de onde parou. Uma maneira de fazer isso é lançar algumas perguntas que estimulem todos a refletir com você sobre o assunto que está sendo estudado.

Nem todos são ouvidos no decorrer da aula

 Muitas vezes, é difícil prestar atenção em todos os alunos e você pode acabar interagindo só com aqueles que se sentam perto da sua mesa. É importante, porém, assegurar que cada um tenha a oportunidade de ser ouvido, inclusive os da "turma do fundão". Uma estratégia é priorizar em cada momento da aula a participação de alguns estudantes. "Quando estou fazendo a sistematização de um conteúdo no quadro, chamo os que ainda não se manifestaram", conta Valéria.

A classe se mostra desmotivada

Situações instigantes e projetos bem elaborados são o que costuma motivar os estudantes. O que você propõe deve fazer sentido para eles. Esteja sempre atento aos pontos de vista e aos interesses da turma. "Meus alunos querem mostrar suas opiniões. Por isso, reservo momentos para argumentarem sobre temas variados", conta Carla. Outras dicas básicas: variar sempre as atividades, usar diferentes recursos, como os tecnológicos e os jogos, e estimulá-los a querer saber mais. "A curiosidade leva em direção ao novo e estimula o conhecimento", afirma Andréa.

Conclusão

Depois de ter feito o nosso trabalho chegamos a conclusão de que, a partir destas questões, o educador discute a gestão da sala de aula, um dos cinco temas abordados pela série, Além de textos explicativos e eslaides, há também um vídeo com o próprio Celso Vasconcellos, com 20 minutos de duração, bem como bibliografia complementar, textos de apoio e ficha de avaliação, para que os gestores escolares possam implantar em suas próprias escolas.






















Referências bibliográfica

pluricom.com.br/clientes/grupo-sm/noticias/2012/04/gestao-da-sala-de-aula-e-desafio-real-para-o-professor






















INDICE









Aspecto fundamental do campo da decisão

Índice

Introdução 1
Introdução 1.1
Administrador 1.2
Importância dos administradores nas organizações 1.3
Considerações iniciais  1.4
 Processo decisório e tomada de decisão: 2
 O gestor e a tomada de decisão 2.1.1
Modelo Teórico de Processo Decisório 2.1.2
 Melhoria na Tomada de Decisão 1.2.3
 Conclusão 3
Referência Bibliográfica 4



1.      Introdução

       No presente trabalho vou falar de um aspecto fundamental do campo da decisão é o modelo racional de tomada de Decisão, que segundo Bazerman é baseado em um conjunto de premissas que determinam como uma decisão deve ser tomada e não como a decisão é tomada.
Também da importância dos os administradores na tomada de decisão em determinadas organizações
Outro elemento importante, são as graves limitações que enfrenta o processo decisório e do dispêndio de tempo e energia que provoca.





















1.1-         Administração

     A  Administração  ou Gestão  é a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar.1
O termo "administração" vem do latim administratione, que significa direção, gerência. Ou seja, é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas.
    É uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios, normas e funções elaboradas para disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o alcance de determinados fins como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços públicos.
Pressupõe a existência de uma instituição a ser gerida, ou seja, uma organização constituída de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente, orientadas para objetivos comuns.
A Administração é frequentemente tomada como sinônimo de Administração de Empresas. Porém, isto somente faz sentido se o termo empresa for considerado como sinônimo de organização, que significa os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo. O adequado é considerar a Administração de Empresas subárea da Administração, uma vez que esta trata de organizações que podem serpúblicas, sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins lucrativos.

1.2-         Administrador
    Administrador é o profissional Bacharel em Ciência da Administração.
As funções do Administrador foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar, comandar,coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de forma condensada em quatro categorias:
Planejar: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos", ou como "ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo decisório." O planejamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.
Organizar: pode-se constatar que […] se fosse possível sequenciar, diríamos que depois de traçada (s) a(s) meta(s) organizacional(ais), é necessário que as atividades sejam adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o que é preciso para a realização da tarefa. Logo, "organizar é o processo de dispor qualquer conjunto de recursos em uma estrutura que facilite a realização de objetivos. O processo organizacional tem como resultado o ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes ordenadas.".

1.3-         Importância dos administradores nas organizações

     O administrador está diante de um ambiente marcado pela competitividade, pela velocidade das informações e pela busca de novos modelos de gestão, mais flexíveis e capazes de reagir rapidamente às mudanças. Este artigo é parte de uma pesquisa que teve como objetivo geral analisar um perfil de administrador na Era da Informação e do Conhecimento na opinião de alunos do Curso de Graduação em Administração de uma Universidade Federal localizada no Nordeste Brasileiro e de Executivos de empresas industriais do setor de transformação desse Estado. Foi procedida uma revisão bibliográfica sobre o tema e pôde-se identificar três grupos de atributos para o perfil de administrador: 1) Conhecimentos, 2) Habilidades e 3) Valores e Atitudes. Após a coleta e o tratamento dos dados pode-se traçar um perfil sócio-demográfico dos pesquisados. Os resultados demonstram que tanto os alunos quanto os executivos têm opiniões similares quanto ao ambiente empresarial e o papel do administrador nesse ambiente. O teste de Mann-Whitney foi aplicado para fazer uma análise comparativa entre o grau de importância de cada atributo sob a ótica dos Executivos e dos Alunos, e revelou que algumas variáveis foram significantes ao nível de 5 e 10 %. Diante dos resultados.


1.4-            Considerações iniciais 


    O administrador, como um ‘ator’ importante no cenário das organizações, está diante de um ambiente empresarial marcado pela incerteza e pela grande velocidade das mudanças. A globalização desencadeou um processo de transformação das organizações, que tiveram que se adequar para manterem a sua competitividade.

    Surge a era da informação e do conhecimento, caracterizada pela velocidade das informações e pela busca incessante por novos nichos de mercado. Empresas e trabalhadores procuram adquirir e disseminar conhecimentos e utilizam as informações como uma ferramenta na busca de novas formas para otimizarem o desempenho organizacional.
   As empresas da Era da Informação e do Conhecimento estão procurando profissionais inovadores, criativos, capazes de criar novas formas de gerir recursos financeiros, humanos, tecnológicos e materiais; com conhecimentos técnicos em várias áreas, apesar de serem especialistas em uma delas; que estejam sempre atualizados em aspectos políticos e econômicos num contexto global, entre outros.

     É importante ressaltar que o objetivo da pesquisa não foi criar um protótipo de administrador para servir de base para que as Universidades e Faculdades se adaptem a ele, até porque o objetivo dessas Instituições não é colocar um profissional ‘pronto’ para o mercado, pois existem fatores como a experiência e também porque o processo de formação profissional não termina com a conclusão.

O que se pretendeu com a pesquisa foi realizar uma análise comparativa entre a percepção do Aluno e do Executivo das empresas industriais do setor de transformação do Estado sobre o grau de importância dos atributos do perfil do administrador na Era da Informação e do Conhecimento. Além disso, procurou-se identificar como eles caracterizam o ambiente empresarial e o papel do administrador nesse ambiente e realizar algumas análises comparativas entre os pesquisados. Desta forma, cada um dos agentes envolvidos na pesquisa pode contribuir com sua opinião, ajudando a direcionar novos rumos para a pesquisa sobre o tema.

    Alguns autores como Echeveste et al (1998) integram as habilidades e as competências em um mesmo grupo de atributos e o define como as aptidões e capacidades propriamente ditas para o desempenho das atividades profissionais.
Já Fleury & Fleury (2000) apresentam uma visão mais ampla de competência que abrange os atributos citados no presente trabalho. Eles definem competência como “um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo” (p. 21).
As habilidades são fundamentais para o bom desempenho do administrador. Entretanto, alguns deles afirmam que as habilidades, diferentemente do conhecimento, são adquiridas através da experiência. “Os conhecimentos podem ser adquiridos por leitura, observação, freqüência de uma escola e outros meios semelhantes. A aquisição de habilidades, no entanto, exige experiência prática.

2- Processo decisório e tomada de decisão:
      O presente artigo tem como objetivo a reflexão teórica sobre a necessidade de estudo dos modelos administrativos de tomada de decisão realizados nas empresas frente os modelos teóricos de processo decisório. Neste estudo são abordadas as especificidades de métodos teóricos de tomada de decisão tanto quanto são apontadas incongruências entre estes e a realidade praticada em organizações apresentadas por pesquisadores. A metodologia adotada constitui-se de pesquisa teórica, articulada através da revisão da literatura sobre processo decisório e pesquisa descritiva com a qual foi possível descrever as incongruências teórico-práticas apontadas por pesquisadores do campo da decisão, estudados através da consulta bibliográfica e documental em arquivos particulares e públicos, entre outros. O resultado principal diz respeito à necessidade de uma pesquisa de campo nas grandes empresas a fim de identificar seus processos de tomada de decisão e então, analisá-los a luz da literatura de processo decisório correlacionando-os com o propósito de obter novos conhecimentos e quiçá aperfeiçoar modelos existentes e/ou desenvolver novos modelos e teorias de decisão.

2. 1.1- O gestor e a tomada de decisão
    O processo de tomar decisões, como parte do trabalho dos administradores, foi destacado por diversos praticantes e estudiosos da administração, como Fayol e Mintzberg. Simon (1972, p.13) diz: “... Achamos conveniente tomar umas pequenas liberdades com o idioma, e utilizar a ‘tomada de decisão’ como sinônimo de Administração.
Ao considerar desta forma a administração, Simon não pretende referir-se apenas ao ato final da escolha entre alternativas, mas a todo o processo. Segundo este autor, a decisão compreende três fases principais: descobrir as ocasiões em que deve ser tomada, identificar os possíveis cursos de ação e decidir-se entre um deles. Essas três atividades consomem partes bem diversas do tempo disponível dos executivos, além de variar muito conforme o nível da organização, e de um executivo para outro.
Simon (1972), ainda esclarece que os executivos empregam grande parte do tempo estudando o ambiente econômico, técnico, político e social, procurando identificar condições novas que exijam novas ações. Eles, provavelmente, gastam parte ainda maior do tempo, sozinhos ou em contato com seus colegas, buscando criar, delinear e desenvolver possíveis cursos de ação para enfrentar situações em que a decisão se torna necessária. Ocupam apenas pequena parte do tempo decidindo entre medidas alternativas, já tomadas para solucionar problemas já identificados e analisados em suas consequências.

2.1.2- Modelo Teórico de Processo Decisório
A modelagem teórica de processo decisório supõe que a tomada de decisão gerencial seja racional no sentido de que os gerentes fazem escolhas consistentes, de valor maximizado dentro de restrições especificadas (ROBBINS e DECENZO, 2004).
Para estes autores, um tomador de decisão perfeitamente racional seria plenamente objetivo e lógico. Definiria um problema com cuidada e teria uma meta clara e específica. Além disso, as etapas nos processo de tomada de decisão levariam consistentemente à escolha da alternativa que maximiza aquela meta. Neste sentido, Bazerman (2004, p. 5) coloca que “um processo racional de decisão subentende que o decisor seguiu seis fases de um modo totalmente racional, isto é, os tomadores de decisão (1) definem o problema perfeitamente, (2) identificam todos os critérios, (3) ponderam acuradamente todos os critérios segundo suas preferências, (4) conhecem todas as alternativas relevantes, (5) avaliam acuradamente cada alternativa.



1.2.3- Melhoria na Tomada de Decisão
Para Bazerman (2004) as pessoas não são “maus” tomadores de decisão mas, na verdade, ficam aquém do comportamento objetivamente racional e o fazem de modos específicos e sistemáticos. A questão para este autor é: o que pode ser feito para corrigir
essas deficiências.
Pesquisadores da decisão têm respondido a essa pergunta com uma variedade de conselhos prescritivos que se somam ao seu trabalho descritivo, contudo uma estratégia concreta e complementar para se tomar decisões estratégicas é: adquirir experiência e conhecimento técnico.
Com relação a esta estratégia – adquirir experiência e conhecimento técnico – diz respeito à melhoria do julgamento que segundo pesquisadores ocorrerá naturalmente à medida que indivíduos receberem retorno sobre suas decisões anteriores, visão representada por Kagel e Levi (1986) apud Bazerman (2004, p. 198) que dizem: “ fornecidos experiência e retorno suficientes sobre os resultados de suas decisões, não temos dúvida de que nossos participantes experimentais, bem como a maioria dos participantes de concorrências do mundo real.
Eventualmente aprenderiam a evitar a maldição do vencedor em qualquer conjunto particular de circunstâncias. A maldição do vencedor é um fenômeno de desequilíbrio que se corrigirá dados o tempo suficiente e o tipo certo de retorno de informações”.












3- Conclusão

    O estudo do processo decisório tem obtido cada vez mais destaque nas pesquisas que envolvem organizações, tendo em vista as rápidas mudanças que estão ocorrendo no ambiente social, econômico e legal. Estas mudanças implicam na procura de uma maior pro-atividade dos tomadores de decisão e na continuada procura de eficiência nos processos.





















4- Referência Bibliográfica


www.google.wikipediaaenciclopedia
https://www.google.com/#q=+importancia+dos+administradores
https://www.google.com/#q=+administradores