Índice
Introdução
1
Introdução
1.1
Administrador
1.2
Importância dos administradores nas
organizações
1.3
Considerações iniciais
1.4
Processo decisório e tomada de decisão:
2
O gestor e a tomada de decisão
2.1.1
Modelo
Teórico de Processo Decisório
2.1.2
Melhoria na Tomada de Decisão
1.2.3
Conclusão
3
Referência Bibliográfica
4
1.
Introdução
No presente trabalho vou falar de um
aspecto fundamental do campo da decisão é o modelo racional de tomada de Decisão,
que segundo Bazerman é baseado em um conjunto de premissas que determinam como
uma decisão deve ser tomada e não como a decisão é tomada.
Também da importância
dos os administradores na tomada de decisão em determinadas organizações
Outro elemento
importante, são as graves limitações que enfrenta o processo decisório e do
dispêndio de tempo e energia que provoca.
1.1-
Administração
A Administração ou Gestão é a ciência
social que estuda e
sistematiza as práticas usadas para administrar.1
O termo
"administração" vem do latim administratione,
que significa direção, gerência.
Ou seja, é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos,
com o objetivo de alcançar metas definidas.
É uma área do conhecimento fundamentada em
um conjunto de princípios, normas e funções elaboradas
para disciplinar os fatores de produção,
tendo em vista o alcance de determinados fins como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços públicos.
Pressupõe a
existência de uma instituição a ser gerida, ou seja, uma organização
constituída de pessoas e recursos
que se relacionem num determinado ambiente,
orientadas para objetivos comuns.
A Administração é
frequentemente tomada como sinônimo de Administração de Empresas. Porém, isto
somente faz sentido se o termo empresa for considerado como sinônimo de organização,
que significa os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim
específico, um objetivo. O adequado é considerar a Administração de Empresas
subárea da Administração, uma vez que esta trata de organizações que podem serpúblicas, sociedades de economia mista ou privadas,
com ou sem fins lucrativos.
1.2-
Administrador
Administrador é o profissional Bacharel em Ciência da Administração.
As funções do Administrador foram, num primeiro
momento, delimitadas como: planejar, organizar, comandar,coordenar e controlar.
No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la
em diversos livros e até mesmo em jornais de forma condensada em quatro
categorias:
Planejar:
"definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão
alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos",
ou como "ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar
suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo
decisório." O planejamento envolve a determinação no presente do que se
espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões
deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.
Organizar: pode-se
constatar que […] se fosse possível sequenciar, diríamos que depois de traçada
(s) a(s) meta(s) organizacional(ais), é necessário que as atividades sejam
adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora
de definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito,
a quem a pessoa deve reportar-se, o que é preciso para a realização da tarefa. Logo, "organizar é o
processo de dispor qualquer conjunto de recursos em uma estrutura que facilite
a realização de objetivos. O processo organizacional tem como resultado o ordenamento das partes de um todo,
ou a divisão de um todo em partes ordenadas.".
1.3-
Importância dos administradores nas organizações
O administrador está diante de
um ambiente marcado pela competitividade, pela velocidade das informações e
pela busca de novos modelos de gestão, mais flexíveis e capazes de reagir
rapidamente às mudanças. Este artigo é parte de uma pesquisa que teve como objetivo
geral analisar um perfil de administrador na Era da Informação e do
Conhecimento na opinião de alunos do Curso de Graduação em Administração de uma
Universidade Federal localizada no Nordeste Brasileiro e de Executivos de
empresas industriais do setor de transformação desse Estado. Foi procedida uma
revisão bibliográfica sobre o tema e pôde-se identificar três grupos de
atributos para o perfil de administrador: 1) Conhecimentos, 2) Habilidades e 3)
Valores e Atitudes. Após a coleta e o tratamento dos dados pode-se traçar um
perfil sócio-demográfico dos pesquisados. Os resultados demonstram que tanto os
alunos quanto os executivos têm opiniões similares quanto ao ambiente
empresarial e o papel do administrador nesse ambiente. O teste de Mann-Whitney foi
aplicado para fazer uma análise comparativa entre o grau de importância de cada
atributo sob a ótica dos Executivos e dos Alunos, e revelou que algumas
variáveis foram significantes ao nível de 5 e 10 %. Diante dos resultados.
1.4-
Considerações iniciais
O administrador, como um ‘ator’
importante no cenário das organizações, está diante de um ambiente empresarial
marcado pela incerteza e pela grande velocidade das mudanças. A globalização
desencadeou um processo de transformação das organizações, que tiveram que se
adequar para manterem a sua competitividade.
Surge a era da informação e do
conhecimento, caracterizada pela velocidade das informações e pela busca
incessante por novos nichos de mercado. Empresas e trabalhadores procuram
adquirir e disseminar conhecimentos e utilizam as informações como uma
ferramenta na busca de novas formas para otimizarem o desempenho organizacional.
As empresas da Era da Informação e do
Conhecimento estão procurando profissionais inovadores, criativos, capazes de
criar novas formas de gerir recursos financeiros, humanos, tecnológicos e
materiais; com conhecimentos técnicos em várias áreas, apesar de serem
especialistas em uma delas; que estejam sempre atualizados em aspectos
políticos e econômicos num contexto global, entre outros.
É importante ressaltar que o
objetivo da pesquisa não foi criar um protótipo de administrador
para servir de base para que as Universidades e Faculdades se adaptem a ele,
até porque o objetivo dessas Instituições não é colocar um profissional
‘pronto’ para o mercado, pois existem fatores como a experiência e também
porque o processo de formação profissional não termina com a conclusão.
O que se pretendeu com a pesquisa foi realizar uma análise comparativa entre a percepção do Aluno e do Executivo das empresas industriais do setor de transformação do Estado sobre o grau de importância dos atributos do perfil do administrador na Era da Informação e do Conhecimento. Além disso, procurou-se identificar como eles caracterizam o ambiente empresarial e o papel do administrador nesse ambiente e realizar algumas análises comparativas entre os pesquisados. Desta forma, cada um dos agentes envolvidos na pesquisa pode contribuir com sua opinião, ajudando a direcionar novos rumos para a pesquisa sobre o tema.
Alguns autores como Echeveste et al (1998) integram as habilidades e as competências em um mesmo grupo de atributos e o define como as aptidões e capacidades propriamente ditas para o desempenho das atividades profissionais.
Já Fleury & Fleury (2000) apresentam uma visão mais ampla de competência que abrange os atributos citados no presente trabalho. Eles definem competência como “um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo” (p. 21).
As habilidades são fundamentais para o bom desempenho do administrador. Entretanto, alguns deles afirmam que as habilidades, diferentemente do conhecimento, são adquiridas através da experiência. “Os conhecimentos podem ser adquiridos por leitura, observação, freqüência de uma escola e outros meios semelhantes. A aquisição de habilidades, no entanto, exige experiência prática.
2- Processo decisório e tomada de
decisão:
O presente artigo tem como objetivo a
reflexão teórica sobre a necessidade de estudo dos modelos administrativos de
tomada de decisão realizados nas empresas frente os modelos teóricos de
processo decisório. Neste estudo são abordadas as especificidades de métodos
teóricos de tomada de decisão tanto quanto são apontadas incongruências entre
estes e a realidade praticada em organizações apresentadas por pesquisadores. A
metodologia adotada constitui-se de pesquisa teórica, articulada através da
revisão da literatura sobre processo decisório e pesquisa descritiva com a qual
foi possível descrever as incongruências teórico-práticas apontadas por
pesquisadores do campo da decisão, estudados através da consulta bibliográfica
e documental em arquivos particulares e públicos, entre outros. O resultado
principal diz respeito à necessidade de uma pesquisa de campo nas grandes
empresas a fim de identificar seus processos de tomada de decisão e então,
analisá-los a luz da literatura de processo decisório correlacionando-os com o
propósito de obter novos conhecimentos e quiçá aperfeiçoar modelos existentes
e/ou desenvolver novos modelos e teorias de decisão.
2. 1.1- O gestor e a tomada de
decisão
O processo de tomar
decisões, como parte do trabalho dos administradores, foi destacado por
diversos praticantes e estudiosos da administração, como Fayol e Mintzberg.
Simon (1972, p.13) diz: “... Achamos conveniente tomar umas pequenas liberdades
com o idioma, e utilizar a ‘tomada de decisão’ como sinônimo de Administração.
Ao considerar desta
forma a administração, Simon não pretende referir-se apenas ao ato final da
escolha entre alternativas, mas a todo o processo. Segundo este autor, a
decisão compreende três fases principais: descobrir as ocasiões em que deve ser
tomada, identificar os possíveis cursos de ação e decidir-se entre um deles.
Essas três atividades consomem partes bem diversas do tempo disponível dos
executivos, além de variar muito conforme o nível da organização, e de um
executivo para outro.
Simon (1972), ainda
esclarece que os executivos empregam grande parte do tempo estudando o ambiente
econômico, técnico, político e social, procurando identificar condições novas
que exijam novas ações. Eles, provavelmente, gastam parte ainda maior do tempo,
sozinhos ou em contato com seus colegas, buscando criar, delinear e desenvolver
possíveis cursos de ação para enfrentar situações em que a decisão se torna
necessária. Ocupam apenas pequena parte do tempo decidindo entre medidas
alternativas, já tomadas para solucionar problemas já identificados e
analisados em suas consequências.
2.1.2- Modelo Teórico de Processo
Decisório
A modelagem teórica de
processo decisório supõe que a tomada de decisão gerencial seja racional no
sentido de que os gerentes fazem escolhas consistentes, de valor maximizado
dentro de restrições especificadas (ROBBINS e DECENZO, 2004).
Para estes autores, um
tomador de decisão perfeitamente racional seria plenamente objetivo e lógico.
Definiria um problema com cuidada e teria uma meta clara e específica. Além
disso, as etapas nos processo de tomada de decisão levariam consistentemente à
escolha da alternativa que maximiza aquela meta. Neste sentido, Bazerman (2004,
p. 5) coloca que “um processo racional de decisão subentende que o decisor seguiu
seis fases de um modo totalmente racional, isto é, os tomadores de decisão (1)
definem o problema perfeitamente, (2) identificam todos os critérios, (3)
ponderam acuradamente todos os critérios segundo suas preferências, (4)
conhecem todas as alternativas relevantes, (5) avaliam acuradamente cada
alternativa.
1.2.3- Melhoria na Tomada de
Decisão
Para Bazerman (2004) as
pessoas não são “maus” tomadores de decisão mas, na verdade, ficam aquém do
comportamento objetivamente racional e o fazem de modos específicos e
sistemáticos. A questão para este autor é: o que pode ser feito para corrigir
essas deficiências.
Pesquisadores da
decisão têm respondido a essa pergunta com uma variedade de conselhos
prescritivos que se somam ao seu trabalho descritivo, contudo uma estratégia
concreta e complementar para se tomar decisões estratégicas é: adquirir
experiência e conhecimento técnico.
Com relação a esta
estratégia – adquirir experiência e conhecimento técnico – diz respeito à
melhoria do julgamento que segundo pesquisadores ocorrerá naturalmente à medida
que indivíduos receberem retorno sobre suas decisões anteriores, visão
representada por Kagel e Levi (1986) apud Bazerman (2004, p. 198) que dizem: “
fornecidos experiência e retorno suficientes sobre os resultados de suas decisões,
não temos dúvida de que nossos participantes experimentais, bem como a maioria
dos participantes de concorrências do mundo real.
Eventualmente
aprenderiam a evitar a maldição do vencedor em qualquer conjunto particular de
circunstâncias. A maldição do vencedor é um fenômeno de desequilíbrio que se
corrigirá dados o tempo suficiente e o tipo certo de retorno de informações”.
3- Conclusão
O estudo do processo decisório tem obtido
cada vez mais destaque nas pesquisas que envolvem organizações, tendo em vista
as rápidas mudanças que estão ocorrendo no ambiente social, econômico e legal.
Estas mudanças implicam na procura de uma maior pro-atividade dos tomadores de
decisão e na continuada procura de eficiência nos processos.
4- Referência Bibliográfica
www.google.wikipediaaenciclopedia
https://www.google.com/#q=+importancia+dos+administradores
https://www.google.com/#q=+administradores
https://www.google.com/#q=+importancia+dos+administradores
https://www.google.com/#q=+administradores