O plano anual de actividades da escola

1.1- Introdução

O plano anual de actividades da escola é um instrumento de organização e gestão da escola, contextualizando as diversas actividades a desenvolver ao longo do ano lectivo com objectivos pedagógicos e os orçamentos previstos, em articulação de escola e o projecto educativo de escola, documentos que definem a orientação conceptual pela qual se vai orientar a actuação pedagógica da escola, tanto na sua componente curricular como em todas actividades de complemento e enriquecimento curriculares, ou extra curriculares. É o documento de planeamento que define as actividades a desenvolver ao longo do ano lectivo, sua organização e recursos, de forma a concretizar os princípios constantes do projecto educativo de escola.





                        













2- Plano anual de actividades escolar (PAAE)
         Os planos anuais de actividades constituem instrumentos do exercício da autonomia de todos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, sendo entendidos como:
        Documentos de planeamento, que definem, em função do projecto educativo, os objectivos, as formas de organização e de programação das actividades e que procedem a identificação dos recursos necessários a sua execução.
       Escola procura ser cada vez mais um espaço autónomo, dinâmico, inovador e aberto a toda comunidade.
      Em torno das actividades desenvolvidas ao longo do ano pelos diferentes departamentos curriculares. Assume-se como um instrumento essencial digestão que potencia a realização de actividades destinadas a todos os graus de ensino, devidamente faseadas no tempo, e em estreita articulação com projecto curricular do projecto educativo.
     É um documento do planeamento que define as actividades a desenvolver ao longo do ano lectivo e sua organização, constituindo a expressão das metas e finalidades emanadas do projecto educativo, e o resultado do trabalho de reflexão desenvolvido pelos agentes educativos do agrupamento em torno da realidade em este se insere.
    Assim, é importante que todos intervenientes entendam o plano anual de actividades com um documento base e orientador acções, abertas todas as sugestões requerendo, por isso, atitudes de colaboração, compromisso bem como o envolvimento efectivo de toda a comunidade educativa.
 É com base nas linhas orientadoras dos projectos educativos e seu tema globalizante “EDUCAR PARA OS VALORES RUMO AO SUCESSO" que nascem as actividades que a seguir se definem e que se enquadram nos objectivos que aqui se especificam:
  - Incentivar a participação da comunidade educativa – alunos, encarregados de edução professores, pessoal não docente e instituições locais, actuando coerentemente, com objectivos comuns em prol do desenvolvimento dos educandos;
- Proporcionar aos alunos situações de convívio e trabalhar colectivo, indo ao encontro, sempre que possível, dos seus interesses e expectativas;
- Conhecer e promover a preservação do património ambiental, histórico e cultural;
- Promover visitas de estudo a locais de interesse sociocultural;
- Combater o insucesso associado a teoria à prática;
-Combater o abandono escolar, promovendo o gosto pela escola através de actividades que vão ao encontro dos interesses, necessidades e características dos alunos;
Incentivar os alunos a utilizar os recursos existentes na escola (biblioteca, computadores);
Promover o exercício de uma cidadania responsável, através de projectos associados à preservação do meio ambiente, à saúde, ao exercício da democracia, o desenvolvimento do espírito de cooperação, solidariedade e respeito pelos outros, imprescindível para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis;
Promover a articulação inter-ciclos;
Dinamizar actividades definidas nos departamentos como forma de colmatar dificuldades manifestadas pelos alunos (na leitura, escrita, interpretação, atenção/concentração, aplicação de conhecimentos, raciocínio lógico e calculo mental, autonomia, espírito critico, etc.) e incrementar a motivação e o gosto pelo saber.
2.1- Grandes linhas orientadoras param objectivos e estratégias transversais
Tendo em conta a estabilidade de gestão que tem caracterizado a nossa escola, procuramos o reforço das actividades que possam contribuir para o desenvolvimento das aprendizagens (formais e informais) dos alunos. – Aprendizagem é o processo – chave da actividade da escola.
A gestão deste processo é dinâmica, e aberta a mudança, mas deve identificar e ordenar bem todos os seus processos de intervenção, tornando claros e precisos os seus objectivos essenciais. Para concretização desse processo é necessário o envolvimento empenhado de toda a comunidade educativa.
Devem ser promovida e promovidas actividades e projectos que, de forma transversal, potenciem as aprendizagens dos alunos numa perspectiva da obtenção de melhores resultados tanto na avaliação interna como na avalia externa. Evidencia-se neste caso:
a) A Língua Portuguesa dado o seu carácter transversal assume grande importância em todo o processo de ensino – aprendizagem. As actividades que pretendam o desenvolvimento de competências nesta área contribuem para diminuição dos níveis de insucesso em todas as outras áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.
b) A matemática – pelo seu papel estruturante nas áreas cientificas e pela importância que assume na compreensão e intervenção consciente no mundo actual, devera ser uma preocupação de toda a comunidade escolar dado o problema do insucesso nesta disciplina. Todos podem contribuir para melhoria do desempenho dos alunos em matemática, cabendo à escola reforçar os mecanismos e os recursos que tem ao seu dispor para alcançar os objectivos propostos.
c) As ciências físico-naturais - tem a apresentado resultados insatisfatórios, quer ao nível das PASE, quer ao nível dos exames do ensino secundário de física química e de biologia geologia.
       Isto justifica-se claramente continuar a reforçar os mecanismo e a disponibilizar recursos para dinamização de actividades que contribuam para melhorar o sucesso educativo nesta área disciplinar.
No domínio-chave da cooperação entre os agentes educativos privilegia-se:
a) O envolvimento activo dos professores na concepção, planeamento e desenvolvimento de actividades intra e interdepartamentais.
b) A rentabilização da plataforma tecnológica da escola Intranet como meio facilitador e promotor do dialogo entre os agentes educativos no que diz respeito, essencialmente, à partilha de matérias pedagógicos e à articulação curricular.
c) A utilização das tecnologias da informação devendo estas assumir um carácter transversal e contribuir para formação dos alunos.
       No domínio-chave do civismo e disciplina, deve-se dar ênfase ao fomento de valores e actitudes de respeito mútuo, cooperação e civismo. A educação para a cidadania, que deverá estar presente em todos os ciclos e com um carácter transversal, contribui para a criação da identidade e desenvolvimento da responsabilidade e respeito na vida cívica dos alunos. A área curricular não desenvolvimento da formação pessoal e social e da consciência cívica dos alunos.
      Ressalva-se ainda que a promoção na unidade orgânica de um programa de saúde escolar, coordenado pela equipa de saúde escolar. Neste programa integra-se a Educação Afectivo sexual que, presente de forma transversal nas diferentes actividades da escola, contribui para o autoconhecimento e valorização do corpo e dos sentimentos, possibilitando abordagens a questões prementes no mundo actual.
     A educação ambiental que devera estar presente nas diferentes actividades da escola com carácter transversal, procura a sensibilização dos elementos da comunidade escolar para consequências de práticas desrespeitadoras do equilíbrio ambiental. Nesta meta destacam-se as actividades desenvolvidos no âmbito do projecto eco escolas.






















































3- Conclusão
          Chegamos a conclusão que o plano anual de actividades tem como documento de referência o projecto educativo das escolas cuja construção, apesar de assentar em princípios e valores, pretende concretizar as metas e finalidades por ele estabelecidas, fazendo eco dos pressupostos que lhe estão subjacentes. Assim, no respeito pela coerência, pretende ser não so um documento do planeamento e operacionalização do trabalho a desenvolver, mas também o reflexo do dinamismo e da missão formativa da instituição, através da realização de projectos e actividades que vão de encontro às necessidades e interesses da comunidade educativa.





















Bibliografia
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